quarta-feira, 15 de março de 2017

➤A lista de Janot

PGR pede para investigar Dilma, Lula e cinco ministros


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu para investigar ao menos cinco titulares dos 29 ministérios do governo de Michel Temer (PMDB). Eliseu Padilha(PMDB), da Casa Civil, Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-geral da Presidência, Gilberto Kassab (PSD), das Comunicações, Bruno Araújo (PSDB), da pasta de Cidades, e Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores, poderão ser investigados formalmente caso o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), aceite as solicitações de Janot. 


Além disso, a lista de Janot inclui os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, mas como os petistas perderam o foro privilegiado os casos devem ser remetidos à primeira instância.

Além dos ministros, Temer deve ver três importantes aliados no Congresso na mira das autoridades. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), além do senador Edison Lobão (PMDB), estão entre os alvos dos 83 inquéritos cuja abertura foi pedida pela PGR. 
No total, Rodrigo Janot enviou 320 pedidos ao STF com base nas delações premiadas de 78 executivos da Odebrecht. São 83 pedidos de abertura de inquéritos, 211 declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, 7 pedidos de arquivamentos e 19 outras providências.

Serra e Aécio também estão na lista



Rodrigo Janot, pediu para investigar  os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), além dos senadores Edison Lobão (PMDB), Romero Jucá (PMDB). O Estado apurou também que estão na lista de pedidos de inquérito daPGR os senadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Como parlamentares, todos têm privilégio de foro e a decisão sobre a investigação cabe ao ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

Segundo a PGR, "não é possível divulgar detalhes sobre os termos de depoimentos, inquéritos e demais peças enviadas ao STF por estarem em segredo de Justiça." Por isso, Rodrigo Janot, em seus pedidos, também solicitou ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, a retirada do sigilo desse material considerando a necessidade de promover transparência e garantir o interesse público.
Agência Estado

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