sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

➤RAPIDINHAS


Taxas de juros de crédito pessoal e cheque especial caem em fevereiro
As taxas médias de juros cobradas pelos bancos em empréstimos pessoais e no cheque especial recuaram em fevereiro, segundo pesquisa da Fundação Procon.
No caso do emprestimo pessoal, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 6,49% ao mês em fevereiro, depois de chegar a 6,51% ao mês em janeiro. Reduziram as taxas: Bradesco (de 6,67% para 6,60% ao mês) e Banco do Brasil (de 5,85% para 5,81% ao mês).
Quanto ao cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 13,56% ao mês, abaixo dos 13,60% ao mês observados em janeiro. Registraram taxas menores: Banco do Brasil (de 13,04% para 12,95% ao mês); Itaú (de 13,35% para 13,29%) e Bradesco (de 13,55% para 13,49%).
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em janeiro, a taxa básica de juros, Selic, foi reduzida em 0,75 ponto percentual (de 13,75% ao ano para 13% ao ano).

MP investiga fraude na Linha 4 do Metrô e desvio de pelo menos R$ 47 mi
O Ministério Público Estadual (MPE) investiga um esquema de fraude e superfaturamento em dois trechos das obras da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo que teria desviado ao menos R$ 47,8 milhões. Os promotores identificaram pagamentos milionários feitos pela estatal paulista ao consórcio espanhol Corsan Corviam durante meses em que a construção ficou completamente paralisada, entre 2014 e 2015. 
O contrato foi rescindido unilateralmente pelo Metrô em setembro de 2015, por causa dos sucessivos atrasos na obra. Um novo negócio foi fechado para concluir a extensão da Linha 4 com mais quatro estações até a Vila Sônia, zona sul, elevando o custo do empreendimento em 55% e prorrogando o prazo de entrega para 2019, cinco anos depois do prometido. O Metrô afirma que todos os pagamentos “foram liberados somente mediante confirmação dos serviços realizados” e o consórcio nega as irregularidades.

PMs derrubam parte de muro no Rio para saída de viaturas
Como a entrada principal do 27º Batalhão da Polícia Militar, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, estava bloqueada por um grupo de familiares de PMs, agentes do Batalhão derrubaram parte de um muro para sair com os veículos na manhã desta sexta-feira. A denúncia foi feita por mulheres que participam do protesto, segundo as quais quatro viaturas saíram pelo espaço.
“Nós chegamos às 5 horas e desde então nenhum veículo saiu pela entrada principal. Mas por volta das 6 horas percebemos quatro viaturas já fora do Batalhão e vimos o buraco por onde elas passaram”, conta Melina, mulher de um PM. “E teve policial que pulou o muro pra sair para o trabalho”, completa.
“Contávamos com o 13º e com as gratificações, que deveriam ter sido pagas no ano passado e até agora nada. Além disso, as viaturas e os coletes de proteção estão sucateados. Outro dia um policial ficou sem freio na viatura. Se o governo não tivesse roubado tanto, teria dinheiro para essas despesas”, afirma a mulher de outro PM, que não quis se identificar.
O buraco no muro tem cerca de 3 metros de largura e, segundo as mulheres, foi aberta com uma espécie de picareta.

Trump e Dilma agem de modo igual, dizem ‘Forbes’ e ‘Bloomberg’
Donald Trump está a menos de um mês na Casa Branca e não sai das manchetes dos jornais de todo o mundo por causa da polêmica gerada pelas medidas que toma. O estilo agressivo e direto do novo presidente americano, que não mede as palavras nas coletivas de imprensa ou no Twitter,  contrasta com o do antecessor, Barack Obama, famoso pelos seus discursos em tom conciliador e pela imagem de político com apoio popular.
Se existe notável diferença para Obama, Trump pode ser comparado à ex-presidente brasileira Dilma Rousseff, segundo artigos publicados nesta semana por colunistas da revista Forbes e da agência de notícias Bloomberg — ambas publicações voltadas à economia.
Para o jornalista Mac Margolis, que escreve sobre América Latina na Bloomberg, apesar das diferenças pessoais e da trajetória, a pouca habilidade política que faz um país se polarizar os aproxima, como também as propostas econômicas.
O colunista diz que o aumento dos gastos públicos sem controle, isenções fiscais e protecionismo a setores empresariais desorganizaram a economia e, mais tarde, levaram ao impeachment de Dilma. Margolis indica que há semelhança com as posições defendidas por Trump, que prometeu 1 trilhão de dólares (3,10 trilhões de reais, quase a metade do PIB brasileiro em 2015) em investimentos em infraestrutura, reduzir impostos e tem ameaçado aumentar as taxas de importação para montadoras que produzam no exterior para vender aos Estados Unidos.

STF dá 24 horas para Temer explicar nomeação de Moreira Franco
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu na noite de quinta-feira 24 horas de prazo para o presidente Michel Temer se manifestar sobre a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, informou a corte.
A nomeação de Moreira Franco, citado mais de 30 vezes em vazamentos da delação premiada da construtora Odebrecht na operação Lava Jato, tem sido alvo de uma batalha de liminares na primeira instância da Justiça Federal em pelo menos três Estados, e a Advocacia-Geral da União (AGU) tem buscado derrubar as decisões que suspendem a nomeação sob alegação de desvio de finalidade.
Com a nomeação para o ministério, Moreira Franco passaria a ter prerrogativa de foro junto ao Supremo e ficaria fora do alcance do juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal do Paraná.
Em seu despacho, divulgado depois dos mandados de segurança impetrados pela Rede e pelo PSOL, Celso de Mello afirma que antes de tomar uma decisão — os partidos também pedem a suspensão liminar da nomeação — é necessário ouvir o presidente da República.

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