Trump anuncia construção
de muro na fronteira com o México
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu
ordenar nesta quarta-feira, 25, a construção de um muro na fronteira com o
México, uma das principais promessas de campanha feita pelo republicano. A
informação foi divulgada pelo empresário em sua conta no Twitter.
"Grande dia planejado sobre segurança nacional
amanhã. Entre outras coisas, nós vamos construir o muro!", escreveu o
presidente na rede social. Trump planeja assinar uma ordem executiva para
direcionar recursos federais para a construção do muro em visita ao
Departamento de Segurança Interna nesta quarta. Fontes da Casa Branca já
confirmavam a informação durante a tarde da terça-feira, 24. Para construir o
muro, Trump poderá se apoiar numa lei de 2006 que autorizou a instalação de
cercas ao longo da fronteira. Essa legislação levou à construção de cerca de
1.126 quilômetros de barreiras de diversos tipos, feitas para bloquear a
passagem tanto de pessoas quanto de veículos.
O presidente americano argumenta que é vital controlar a
entrada de imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Na mesma linha, Trump deve
assinar também ordens executivas para restringir a entrada de refugiados no
país. Ele deve banir a imigração da Síria e de outros seis países do Oriente
Médio ou da África, de acordo com fontes da Casa Branca.
Juízes auxiliares do
STF começam a ouvir delatores da Odebrecht
Autorizados
pela presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, juízes auxiliares da Corte
começaram a ouvir novamente cada um dos 77 executivos da Odebrecht que fecharam
acordo de delação premiada na Operação Lava Jato.
Os trabalhos da delação da Odebrecht foram retomados após
a morte do ministro Teori Zavascki, relator do caso no tribunal.
As audiências são procedimento necessário para a homologação
dos acordos, o que confere validade jurídica para o Ministério Público pedir
investigações com base nos cerca de 950 depoimentos já prestados na
colaboração.
Nessas entrevistas, os juízes apenas perguntam se os
delatores prestaram informações de livre e espontânea vontade, sem coação por
parte dos investigadores do MP.
É um dos últimos passos antes da homologação, que deverá
ser feita por Cármen Lúcia assim que forem concluídas. Segundo apurou o G1, as
delações poderão ser homologadas de forma paulatina, à medida que forem
chegando ao STF.
Marchezan diz que
déficit previsto para 2017 é de R$ 1,3 bi na prefeitura
O prefeito de Porto Alegre Nelson
Marchezan Jr. disse, na manhã desta quarta-feira (25), que o déficit financeiro
previsto para 2017 é de R$ 1,3 bilhão. Deste valor, R$ 507 milhões foram acumulados
ao longo de 2016, e outros R$ 815 milhões previstos para este ano. A
apresentação dos números foi classificada como inflada pelo ex-prefeito José
Fortunati.
“Não podemos mais negar os problemas financeiros da
cidade. Esse é um critério de transparência que vai vigorar como um método de
solução dos nossos principais problemas da nossa cidade", afirmou
Marchezan.
Conforme o atual chefe do executivo municipal, os
vencimentos não pagos até o último dia de 2016 somavam R$ 507 milhões, o que
representa 9,7% da receita corrente líquida. Fornecedores não estariam sendo
pagos desde setembro. "Se não houvesse a antecipação de R$ 115 milhões do
IPTU 2017, para pagar as dívidas ainda em 2016, os déficits das contas da prefeitura
seria de R$ 622 milhões", explicou Marchezan.
Brasil nega patente
de medicamento que previne HIV
O Instituto
Nacional de Propriedade Industrial (INPI) negou o pedido de patente do
medicamento usado para prevenir a infecção pelo vírus HIV, o causador da Aids. O antirretroviral,
cujo nome comercial é Truvada,
combina duas drogas, o tenofovir e a emtricitabina, e é a base de uma nova
linha de prevenção à aids, a chamada profilaxia de pré-exposição (PrEP). O
medicamento deve ser tomado por meses, diariamente, para proteger no caso de
uma possível exposição ao vírus. Ele impede em mais de 90% dos casos a infecção
pelo vírus HIV e deve ser usado como método complementar ao sexo seguro.
A incorporação do Truvada como PrEP à política brasileira
de combate à aids deve voltar a análise na Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias no SUS (Conitec) a partir de fevereiro. A adoção do método de
prevenção para populações vulneráveis, homens que fazem sexo com homens e
profissionais do sexo, e para parceiros sorodiscordantes é considerada por
especialistas e grupos de apoio como medida fundamental no controle da epidemia.
Banco Central muda
as regras do compulsório para tornar o crédito mais barato
O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (25) a
simplificação das regras para o cumprimento do compulsório, dinheiro que os
bancos são obrigados a recolher à autoridade monetária. As novas regras
contam com três medidas, que serão implantadas de forma gradual e começam a
valer em abril.
O Banco Central informou que as mudanças não
alteram o volume de dinheiro em circulação na economia e a simplificação
reduzirá os custos administrativos dos bancos, o que resultara na diminuição do
custo do crédito em médio e longo prazo no País.
De acordo com a instituição, a primeira medida será a
unificação das deduções, parcela que pode ser abatida dos compulsórios. O BC
explicou que as cerca de 15 deduções existentes serão unificadas em um valor
único equivalente à soma de todas elas no fim de janeiro. As deduções serão
gradualmente reduzidas para 50% do valor apurado até o fim de 2018, 30% até o
fim de 2019 e zeradas a partir de janeiro de 2020.
As deduções dos compulsórios foram adotadas em 2009
também como forma de estimular o crédito no País. Ele permite que os bancos
deixem de recolher parte do valor exigido no caso de compra de carteira de
crédito de bancos de menor porte pelos de maior. A compra de carteira de
financiamento de automóveis, motos e de giro de capital também.
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