Guerra nos presídios
afeta segurança nacional, afirma Temer
O presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta
quinta-feira, 19, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que o caos no
sistema prisional do País, com a guerra entre facções e mortes nos presídios,
afeta a segurança nacional. É o que justifica, segundo ele, ter autorizado o
uso do Exército para conter as rebeliões. "As Forças Armadas vão entrar
porque aparentemente era uma questão local e começou a ultrapassar as
fronteiras físicas e jurídicas dos Estados, o que acabou gerando, não vou
exagerar, quase uma questão de segurança nacional." Ele defendeu a
legalidade da medida, que considerou "ousada", e reafirmou que os
militares não terão contato com os presos. "Uma das funções das Forças Armadas
é manter a lei e a ordem, e estava se estabelecendo desordem absoluta”
Lava Jato retoma
negociações de delações, com mais de 20 candidatos na fila
Uma fila com mais de 20 candidatos a delatores retoma as
tratativas por acordos de colaboração premiada e leniência com procuradores da
força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, ainda este mês. São executivos
de empreiteiras, agentes públicos indicados aos cargos por partidos e
políticos, lobistas e operadores financeiros, acusados de corrupção na
Petrobrás. Suas negociações foram suspensas, no fim de 2016, para o fechamento
do acordo da Odebrecht – que tem 77 executivos e mais de 900 depoimentos e
aguarda homologação no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os candidatos a
delatores da Lava Jato estão o ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, o
ex-marqueteiro do PT João Santana, o lobista Adir Assad, executivos das
empreiteiras Mendes Júnior, Galvão Engenharia, Delta e EIT. Com cláusula de
sigilo obrigatório para as tratativas, as defesas dos investigados não comentam
os acordos.
MTST invade sede da
CDHU, no centro de São Paulo
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores sem Teto
(MTST) invadiram a sede da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano
de São Paulo (CDHU), na região central da capital paulista, no fim da
manhã desta quinta-feira, 19. Centenas de manifestantes ocuparam a entrada
do prédio e o saguão principal, mas, segundo o governo, não houve invasão das
áreas internas. À tarde, eles deixaram o edifício e seguiram em passeata
até a Catedral da Sé. A Rua Boa Vista, onde fica a CDHU, foi
interditada em ambos os sentidos. A ação acontece dois dias depois de o
principal líder do MTST no País, Guilherme Boulos, ter sido detido pela Tropa
de Choque da Polícia Militar após acusação de ter "incitado" um
ataque de rojões durante reintegração de posse realizada em São Mateus, na zona
leste de São Paulo.
Juiz aponta farsa e
nega transferência de Marcos Valério
Marcos Valério Fernandes de Souza, que cumpre pena de 37
anos de prisão na Penitenciária Nelson Hungria, na cidade de Contagem, em Minas
Gerais, é suspeito de prestar informação falsa à Justiça ao pedir transferência
para uma outra unidade prisional de Minas – a Associação de Proteção e
Assistência ao Condenado (Apac), da cidade de Lagoa da Prata. No pedido de
transferência ao Supremo Tribunal Federal (STF), Valério informou que sua mãe e
sua companheira moravam na cidade. A solicitação foi aceita pelo ministro Luís
Roberto Barroso em 19 de dezembro, sob a condição de que a decisão final
caberia ao juiz da comarca local. A Apac em Lagoa da Prata prevê assistência espiritual e
orientação para atividades artísticas e o controle sobre os presos é bem mais
ameno do que o feito nas penitenciárias do Estado. Ao negar a transferência, o
juiz Aloysio Libano de Paula Junior disse que constatou, por visita própria e
com o envio de oficial de justiça, que no endereço informado não viviam
parentes de Valério. A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que
confirmada a suspeita de falsidade ideológica, poderá haver impacto na pena que
Valério cumpre. A investigação será feita pela comarca de Lagoa da Prata.
Padre escandaliza
Itália: fazia orgias com 9 mulheres
Um escândalo sexual envolvendo um padre que promovia
orgias chocou a cidade de Pádua, localizada na região do Vêneto, no norte da
Itália. Don Andrea Contin, da igreja de San Lazzaro, teria feito sexo com
várias mulheres da paróquia. Nas práticas, eram utilizados jogos, acessórios e
fantasias. De acordo com fontes ligadas à investigação, ao menos nove mulheres
teriam praticado atos sexuais com o sacerdote. Em depoimento, duas admitiram
ter mantido relações com o padre, que está afastado de suas funções. Uma das
mulheres contou que o religioso chegou a sugerir que outros homens
participassem dos encontros, como orgia. O padre foi descoberto durante uma
investigação de violência privada e favorecimento à prostituição. Isso porque
as duas mulheres, uma de 49 anos e outra de 51, contaram ter sido “vítimas” do
sacerdote. A de 49 anos era “amante” do padre desde 2014. À polícia, ela disse
que o sacerdote a obrigou a se prostituir e a manter sexo em condições
“extremas”. Já a mulher de 51 anos relatou que o padre se aproveitou de um
momento de fragilidade emocional em uma época que passava por um divórcio para
tocar suas partes íntimas e propor sexo.
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