quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

➤RAPIDINHAS



Guerra nos presídios afeta segurança nacional, afirma Temer
O presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta quinta-feira, 19, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que o caos no sistema prisional do País, com a guerra entre facções e mortes nos presídios, afeta a segurança nacional. É o que justifica, segundo ele, ter autorizado o uso do Exército para conter as rebeliões. "As Forças Armadas vão entrar porque aparentemente era uma questão local e começou a ultrapassar as fronteiras físicas e jurídicas dos Estados, o que acabou gerando, não vou exagerar, quase uma questão de segurança nacional." Ele defendeu a legalidade da medida, que considerou "ousada", e reafirmou que os militares não terão contato com os presos. "Uma das funções das Forças Armadas é manter a lei e a ordem, e estava se estabelecendo desordem absoluta”

Lava Jato retoma negociações de delações, com mais de 20 candidatos na fila
Uma fila com mais de 20 candidatos a delatores retoma as tratativas por acordos de colaboração premiada e leniência com procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, ainda este mês. São executivos de empreiteiras, agentes públicos indicados aos cargos por partidos e políticos, lobistas e operadores financeiros, acusados de corrupção na Petrobrás. Suas negociações foram suspensas, no fim de 2016, para o fechamento do acordo da Odebrecht – que tem 77 executivos e mais de 900 depoimentos e aguarda homologação no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os candidatos a delatores da Lava Jato estão o ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, o ex-marqueteiro do PT João Santana, o lobista Adir Assad, executivos das empreiteiras Mendes Júnior, Galvão Engenharia, Delta e EIT. Com cláusula de sigilo obrigatório para as tratativas, as defesas dos investigados não comentam os acordos.

MTST invade sede da CDHU, no centro de São Paulo
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) invadiram a sede da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU), na região central da capital paulista, no fim da manhã desta quinta-feira, 19. Centenas de manifestantes ocuparam a entrada do prédio e o saguão principal, mas, segundo o governo, não houve invasão das áreas internas. À tarde, eles deixaram o edifício e seguiram em passeata até a Catedral da Sé. A Rua Boa Vista, onde fica a CDHU, foi interditada em ambos os sentidos. A ação acontece dois dias depois de o principal líder do MTST no País, Guilherme Boulos, ter sido detido pela Tropa de Choque da Polícia Militar após acusação de  ter "incitado" um ataque de rojões durante reintegração de posse realizada em São Mateus, na zona leste de São Paulo. 

Juiz aponta farsa e nega transferência de Marcos Valério
Marcos Valério Fernandes de Souza, que cumpre pena de 37 anos de prisão na Penitenciária Nelson Hungria, na cidade de Contagem, em Minas Gerais, é suspeito de prestar informação falsa à Justiça ao pedir transferência para uma outra unidade prisional de Minas – a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), da cidade de Lagoa da Prata. No pedido de transferência ao Supremo Tribunal Federal (STF), Valério informou que sua mãe e sua companheira moravam na cidade. A solicitação foi aceita pelo ministro Luís Roberto Barroso em 19 de dezembro, sob a condição de que a decisão final caberia ao juiz da comarca local. A Apac em Lagoa da Prata prevê assistência espiritual e orientação para atividades artísticas e o controle sobre os presos é bem mais ameno do que o feito nas penitenciárias do Estado. Ao negar a transferência, o juiz Aloysio Libano de Paula Junior disse que constatou, por visita própria e com o envio de oficial de justiça, que no endereço informado não viviam parentes de Valério. A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que confirmada a suspeita de falsidade ideológica, poderá haver impacto na pena que Valério cumpre. A investigação será feita pela comarca de Lagoa da Prata.

Padre escandaliza Itália: fazia orgias com 9 mulheres
Um escândalo sexual envolvendo um padre que promovia orgias chocou a cidade de Pádua, localizada na região do Vêneto, no norte da Itália. Don Andrea Contin, da igreja de San Lazzaro, teria feito sexo com várias mulheres da paróquia. Nas práticas, eram utilizados jogos, acessórios e fantasias. De acordo com fontes ligadas à investigação, ao menos nove mulheres teriam praticado atos sexuais com o sacerdote. Em depoimento, duas admitiram ter mantido relações com o padre, que está afastado de suas funções. Uma das mulheres contou que o religioso chegou a sugerir que outros homens participassem dos encontros, como orgia. O padre foi descoberto durante uma investigação de violência privada e favorecimento à prostituição. Isso porque as duas mulheres, uma de 49 anos e outra de 51, contaram ter sido “vítimas” do sacerdote. A de 49 anos era “amante” do padre desde 2014. À polícia, ela disse que o sacerdote a obrigou a se prostituir e a manter sexo em condições “extremas”. Já a mulher de 51 anos relatou que o padre se aproveitou de um momento de fragilidade emocional em uma época que passava por um divórcio para tocar suas partes íntimas e propor sexo.

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