sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

➤Presidio em Roraima

Guerra de facções deixa 33 mortos


Mortes ocorreram na madrugada desta sexta no maior presídio do estado

Logo após o massacre no complexo penitenciário Anísio Jobim do Amazonas, a capital de Roraima, Boa Vista, registra 33 mortos na Penitenciária Agrícola de Boa Vista (Pamc). A maioria das vítimas foi decapitada, teve o coração arrancado ou foi desmembrada. Os corpos foram jogados em um corredor que dá acesso as alas. 

O número de mortos foi confirmado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) em nota, que informou que Agentes do Bope (Batalhão de Operações especiais da Polícia Militar) estão no local para conter a situação.

Em entrevista a uma rádio local, o secretário de Justiça e Cidadania de Roraima, Uziel de Castro Júnior, disse acreditar que os crimes tenham sido cometidos por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele falou também que tem um projeto para abrir mais de mil vagas neste ano no sistema prisional.

Este é o terceiro maior massacre em presídios, em número de mortes, na história do Brasil, atrás apenas do ocorrido no Carandiru, em São Paulo, em 1992, quando 111 presos foram mortos e de Manaus onde foram mortos 60 presos esta semana.

Os detentos quebraram os cadeados e invadiram a Ala 5, cozinha e cadeião onde ficavam os presos de menor periculosidade. De acordo com informações de agentes penitenciários, não houve fugas.

Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e agentes penitenciários do Grupo de Intervenção Tática (GIT) entraram na unidade, que hoje abriga 1.200 presos, o dobro da capacidade.

Na manhã desta sexta-feira, equipes do Instituto Médico Legal (IML) foram à penitenciária para fazer a remoção dos corpos.
Agência Estado

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