Sérgio Cabral é
transferido para Curitiba
O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, embarcou por
volta das 13h em avião da Polícia Federal designado para levá-lo para Curitiba.
Ele teve a transferência determinada pelo Ministério Público Federal, depois
que o ministério Público do Rio de Janeiro recebeu denúncias de que Cabral
tinha regalias no presídio onde estava preso desde o dia 17. Chegando a
Curitiba, Cabral ficará preso na carceragem da Polícia Federal (PF), onde estão
outros réus da Operação Lava Jato. Entre eles, o ex-ministro Antonio Palocci, o
ex-deputado federal Eduardo Cunha e o empresário Marcelo Odebrecht,
ex-presidente da empreitera que leva o seu sobrenome.
Assessor de Dilma recebia mesada da Odebrecht
A ligação do governo petista de Dilma Rousseff com o esquema de corrupção do qual
participava a empreiteira Odebrecht está cada vez mais próxima. De acordo com a delação do lobista Claudio
Melo Filho à Lava Jato, o departamento de propinas da empresa
pagou sete mesadas, de 50 000 reais cada uma, a Anderson Dornelles,
o “Las Vegas”, ex-secretário particular da ex-presidente da República. “Marcelo Odebrecht se reuniu com Anderson Dornelles, que
trabalhava com a senhora presidente Dilma Rousseff e era responsável pela
agenda de trabalho da mesma. Marcelo recebeu um pedido de apoio financeiro a
Anderson, autorizando que se realizassem os pagamentos de 50 000 reais”,
relatou o ex-executivo da empreiteira.
Odebrecht abasteceu
caixa 2 de Eduardo Paes com R$ 30 milhões em dinheiro
A delação do diretor de Infraestrutura da Odebrecht no
Rio, Leandro Andrade Azevedo, explode no peito do prefeito da cidade, Eduardo
Paes, conhecido como “Nervosinho” pelos executivos da construtora. No anexo
apresentado aos investigadores, Azevedo detalha como a companhia abasteceu o
caixa 2 da campanha de Paes à reeleição, em 2012. De acordo com o executivo, a
Odebrecht desembolsou R$ 11,6 milhões e US$ 5,7 milhões, não declarados. O
esquema repetia o roteiro desenhado para as operações que engordaram o caixa
paralelo da chapa de Luiz Fernando Pezão. Parte do dinheiro foi entregue em
espécie no endereço da agência Prole, no Rio, e o restante, em contas no
exterior indicadas pela mesma empresa de publicidade, que prestava serviços à
campanha.
Delator diz que
Temer pediu R$ 10 milhões à Odebrecht em 2014 no Jaburu
Odebrecht delata caixa dois para Lula
Delatores da Odebrecht afirmaram em depoimento que as campanhas presidenciais de Lula tiveram caixa dois em 2002 e 2006. Nos dois casos foram pedidos pessoais de Lula para Emílio Odebrecht. Os repasses ilegais foram coordenados pelos tesoureiros das campanhas.
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