sábado, 10 de dezembro de 2016

➤RAPIDINHAS


Sérgio Cabral é transferido para Curitiba
O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, embarcou por volta das 13h em avião da Polícia Federal designado para levá-lo para Curitiba. Ele teve a transferência determinada pelo Ministério Público Federal, depois que o ministério Público do Rio de Janeiro recebeu denúncias de que Cabral tinha regalias no presídio onde estava preso desde o dia 17. Chegando a Curitiba, Cabral ficará preso na carceragem da Polícia Federal (PF), onde estão outros réus da Operação Lava Jato. Entre eles, o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-deputado federal Eduardo Cunha e o empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreitera que leva o seu sobrenome.



Assessor de Dilma recebia mesada da Odebrecht
A ligação do governo petista de Dilma Rousseff com o esquema de corrupção do qual participava a empreiteira Odebrecht está cada vez mais próxima. De acordo com a delação do lobista Claudio Melo Filho à Lava Jato, o departamento de propinas da empresa pagou sete mesadas, de 50 000 reais cada uma, a Anderson Dornelles, o “Las Vegas”, ex-secretário particular da ex-presidente da República. “Marcelo Odebrecht se reuniu com Anderson Dornelles, que trabalhava com a senhora presidente Dilma Rousseff e era responsável pela agenda de trabalho da mesma. Marcelo recebeu um pedido de apoio financeiro a Anderson, autorizando que se realizassem os pagamentos de 50 000 reais”, relatou o ex-executivo da empreiteira.

Odebrecht abasteceu caixa 2 de Eduardo Paes com R$ 30 milhões em dinheiro
A delação do diretor de Infraestrutura da Odebrecht no Rio, Leandro Andrade Azevedo, explode no peito do prefeito da cidade, Eduardo Paes, conhecido como “Nervosinho” pelos executivos da construtora. No anexo apresentado aos investigadores, Azevedo detalha como a companhia abasteceu o caixa 2 da campanha de Paes à reeleição, em 2012. De acordo com o executivo, a Odebrecht desembolsou R$ 11,6 milhões e US$ 5,7 milhões, não declarados. O esquema repetia o roteiro desenhado para as operações que engordaram o caixa paralelo da chapa de Luiz Fernando Pezão. Parte do dinheiro foi entregue em espécie no endereço da agência Prole, no Rio, e o restante, em contas no exterior indicadas pela mesma empresa de publicidade, que prestava serviços à campanha.

Delator diz que Temer pediu R$ 10 milhões à Odebrecht em 2014 no Jaburu
O executivo Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, relatou ao Ministério Público Federal (MPF) que o presidente Michel Temer pediu, em 2014, R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht. Melo Filho é um dos 77 executivos da empreiteira que assinaram acordo de delação premiada com o MPF. A informação de que Temer solicitou dinheiro à Odebrecht está em material entregue pelo executivo nos termos de confidencialidade – espécie de pré-delação que antecede a assinatura do acordo.Em nota, o Palácio do Planalto informou que o presidente Michel Temer "repudia com veemência" o conteúdo da delação de Melo Filho.

Odebrecht delata caixa dois para Lula


Delatores da Odebrecht afirmaram em depoimento que as campanhas presidenciais de Lula tiveram caixa dois em 2002 e 2006. Nos dois casos foram pedidos pessoais de Lula para Emílio Odebrecht. Os repasses ilegais foram coordenados pelos tesoureiros das campanhas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário