sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

➤Prefeito eleito

Marchezan anuncia medidas para o ano que vem

Foto: Metro/Reprodução
"Os partidos vão participar ativamente da formação da nossa gestão, até porque muitas pessoas que nos apoiaram têm experiência, tem qualificação. Nós gostaríamos de prestigiar pessoas do quadro e acredito que teremos um grupo que busque excelência. O ideal é que a gente possa otimizar a administração, melhorar a relação com a sociedade e a aplicação do recurso público", afirmou o prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan (PSDB), em entrevista coletiva esta manhã.

Afirmando que reduzirá o número de secretarias para 15, além da unificação de departamentos municipais, Marchezan esclareceu que não pretende trabalhar com base de cortes em cargos comissionados (CCs). “A estruturação não foi pensada dessa forma. Queremos atingir o melhor resultado", afirmou, ressaltando que contará com instituições que prestarão serviços em toda a gestão.

"Estamos fazendo o máximo para apresentar remédios e soluções. Sabemos que teremos dificuldades e já temos uma ideia da atual situação e daquela que vamos enfrentar no ano que vem. Pelos dados que tivemos acesso, a condição de Porto Alegre é difícil e acho que há atrasos em serviços essenciais", explicou o prefeito eleito que, segundo afirmou, fará uma gestão pautada pela transparência.

Sobre a EPTC, Marchezan disse que a situação da Empresa será estuda nos primeiros meses de seu governo, para que seja verificada a necessidade de manutenção de sua estrutura.

"Vamos fazer correções nos primeiros dias de prefeitura e vamos avaliar a EPTC e outras secretarias. Vamos verificar se há prejuízo financeiro ao unir o Departamento Municipal de Água e Esgoto com o Departamento de Esgotos Pluviais. A nossa intenção é simplificar a vida do cidadão, solucionando problemas na prefeitura e não neste ou naquele órgão", acrescentou. 

Marchezan também salientou que não tem intenção de privatizar a Carris, mas informou que pretende determinar uma avaliação criteriosa na empresa.

"Não temos a meta de privatizá-la, mas é inaceitável que a sociedade pague R$ 50 milhões de prejuízo. Ou ela se torna uma companhia lucrativa, ou ela deverá ser privatizada", comentou.

Questionado sobre a possibilidade de parcelar o salário do funcionalismo municipal, Marchezan afirmou que fará de tudo para evitar qualquer tipo de prejuízo aos servidores do município.

Depois de garantir que todos os partidos participarão ativamente da composição do governo de Porto Alegre, Marchezan disse que começará a anunciar os nomes de seu secretariado a partir de segunda-feira, dia 12.

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