segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

➤Marco Maia (PT)

De torneiro mecânico e sindicalista,
 a investigado na Lava Jato


Na manhã desta segunda-feira (4) a Polícia Federal cumpriu mandato de busca e apreensão na residência do deputado federal Marco Maia n(PT-RS), em Canoas, num condomínio da cidade. A movimentação faz parte de mais uma etapa da Operação Lava Jato, pois o deputado petista foi  citado por Delcídio Amaral, em delação premiada, homologada pelo STF em março de 2016. Delcídio disse que Maia recebeu propina para não convocar empreiteiros para a CPMI da Petrobras, em 2014.

Em setembro, o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, afirmou, num depoimento prestado ao juiz Sergio Moro, que Maia solicitou 1 milhão de reais para blindar a empresa na CPMI da Petrobras. “O deputado Marco Maia foi muito incisivo comigo”, disse Pinheiro. O empreiteiro disse que repassou a propina a um empresário chamado “José”, indicado por Maia.

Além da mansão em que mora, localizada em luxuoso condomínio da cidade de Canoas, onde a Polícia Federal esteve na manhã de hoje (Foto clciRBS) Marco Maia também é suspeito de ser proprietário de um moderno apartamento em Miami, localizado em luxuoso condomínio, que estaria em nome de ‘laranjas’.

Veja como aparece uma pequena biografia de Marco Maia no site da Wikipédia

Marco Aurelio Spall Maia (Canoas, 27 de dezembro de 1965) é um torneiro mecânico, metalúrgico e político brasileiro nascido no Rio Grande do Sul. Foi presidente da Câmara dos Deputados.

É filho de Fernando Maia e Atalicia Erna Spall Maia. Iniciou sua militância política no Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, na década de 1980. Foi ainda membro do Sindicato dos Metalúrgicos de Nova Santa Rita, da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Confederação Nacional dos Metalúrgicos e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Foi secretário estadual da Administração e Recursos Humanos do Rio Grande do Sul e presidente da Trensurb em Porto Alegre.

É filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 1985 e assumiu o mandato de deputado federal em 3 de janeiro de 2006, e em 2010 foi reeleito para a legislatura seguinte.

Em 2007 foi escolhido pelos colegas para a relatoria da CPI do Apagão Aéreo.

Em 2011 foi apurado que Maia usou avião da Unimed-RS para ir a um encontro partidário do PT.

Em 17 de dezembro de 2010, assumiu a Presidência da Câmara dos Deputados após a renúncia de Michel Temer para assumir a vice-presidência da República no Governo Dilma Rousseff. Foi escolhido pelo partido para ser candidato a se manter na presidência da Casa pelos próximos dois anos.

Em fevereiro de 2011, concorreu a reeleição como presidente da câmara, sendo reeleito com 357 votos, vencendo Sandro Mabel que teve 106 votos, Chico Alencar com 16 votos, e Jair Bolsonaro que teve 9 votos.

Assumiu o cargo de Presidente da República interinamente, de 25 a 29 de março de 2012.

Deputado Federal eleito em 2006, 2010 e 2014.

Na sessão histórica do dia 17 de abril de 2016, votou contra a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef.

Marco Maia foi citado na delação premiada de Delcídio do Amaral, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em março de 2016, por ter recebido propina para não convocar empreiteiros para a CPMI da Petrobras em 2014.

Em 19 de maio de 2016, o ministro Teori Zavascki determinou a abertura do inquérito que investiga Marco Maia pela operação Lava Jato, por suposta cobrança de propina de empreiteiras para evitar a convocação deles à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Petrobras no Congresso. Marco Maia foi relator da CPI em 2014.

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