De torneiro mecânico e sindicalista,
a investigado na Lava Jato
Na manhã desta segunda-feira (4) a Polícia Federal
cumpriu mandato de busca e apreensão na residência do deputado federal Marco
Maia n(PT-RS), em Canoas, num condomínio da cidade. A movimentação faz parte de mais uma
etapa da Operação Lava Jato, pois o deputado petista foi citado por Delcídio Amaral, em delação
premiada, homologada pelo STF em março de 2016. Delcídio disse que Maia recebeu
propina para não convocar empreiteiros para a CPMI da Petrobras, em 2014.
Em setembro, o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da
construtora OAS, afirmou, num depoimento prestado ao juiz Sergio Moro, que Maia
solicitou 1 milhão de reais para blindar a empresa na CPMI da Petrobras. “O
deputado Marco Maia foi muito incisivo comigo”, disse Pinheiro. O empreiteiro
disse que repassou a propina a um empresário chamado “José”, indicado por Maia.
Além da mansão em que mora, localizada em luxuoso
condomínio da cidade de Canoas, onde a Polícia Federal esteve na manhã de hoje (Foto clciRBS) Marco Maia também é suspeito de ser proprietário
de um moderno apartamento em Miami, localizado em luxuoso condomínio, que
estaria em nome de ‘laranjas’.
Veja como aparece uma pequena biografia de
Marco Maia no site da Wikipédia
Marco Aurelio Spall Maia (Canoas, 27
de dezembro de 1965) é um torneiro
mecânico, metalúrgico e político brasileiro nascido no Rio
Grande do Sul. Foi presidente da
Câmara dos Deputados.
É filho de Fernando Maia e Atalicia Erna Spall Maia.
Iniciou sua militância política no Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, na década
de 1980. Foi ainda membro do Sindicato dos Metalúrgicos de Nova Santa Rita,
da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Confederação
Nacional dos Metalúrgicos e
da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Foi secretário estadual da Administração e Recursos
Humanos do Rio
Grande do Sul e presidente da Trensurb em Porto
Alegre.
É filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 1985 e assumiu o mandato de deputado
federal em 3 de janeiro de
2006, e em 2010 foi reeleito para a legislatura seguinte.
Em 2007 foi escolhido pelos colegas para a relatoria da CPI do Apagão Aéreo.
Em 2011 foi apurado que Maia usou avião da Unimed-RS para ir a um encontro partidário do
PT.
Em 17 de dezembro de 2010, assumiu a Presidência da Câmara dos Deputados após a renúncia de Michel
Temer para assumir a
vice-presidência da República no Governo Dilma Rousseff. Foi escolhido pelo
partido para ser candidato a se manter na presidência da Casa pelos próximos
dois anos.
Em fevereiro de 2011, concorreu a reeleição como
presidente da câmara, sendo reeleito com 357 votos, vencendo Sandro
Mabel que teve 106 votos, Chico
Alencar com 16 votos, e Jair
Bolsonaro que teve 9 votos.
Assumiu o cargo de Presidente da República interinamente,
de 25 a 29 de março de 2012.
Deputado Federal eleito em 2006, 2010 e 2014.
Na sessão histórica do dia 17 de abril de 2016, votou
contra a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef.
Marco Maia foi citado na delação premiada de Delcídio do Amaral, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em março de 2016, por ter
recebido propina para não convocar empreiteiros para a CPMI da Petrobras em
2014.
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