terça-feira, 20 de dezembro de 2016

➤BOM DIA!

Protesto sem vandalismo, não é protesto?

Foto: Correio do Povo/Reprodução
Busquei no Portal do Correio do Povo, a foto que marca muito bem o que aconteceu durante a tarde de ontem em frente ao prédio da Assembleia Legislativa, mais precisamente na Praça da Matriz. Muitas outras identificariam, como esta, o que foi o chamado confronto entre a Brigada Militar e os manifestantes (?) que, sob o argumento de protestarem contra o pacote de medidas encaminhadas pelo governador José Ivo Sartori, entre outras coisas extinguindo  fundações, companhias e aglutinando secretarias, voltaram a quebrar tudo o que viam pela frente.

Não vou entrar no mérito do pacote de medidas. O mesmo foi debatido durante muitas e muitas horas por deputados, alguns alinhados ao governo, outros contra. Por sinal, a oposição fez de tudo para jogar para a plateia tentando impedir a votação. Pedidos de contagem de presenças, repetição das mesmas palavras de ordem, fizeram com que poucas medidas fossem votadas na sessão de ontem.

Abro um parêntese para comentar o quanto os representantes de uma escancarada minoria, participam, ombro a ombro, com bancadas de muito maior número. Existem bancadas de um ou dois, no máximo, deputados na Assembleia Legislativa. São os que mais gritam. É a chamada democracia que, por exemplo, não existe em Cuba, na Venezuela, na Bolívia, na Coreia, países comandados por ditadores que eles defendem com unhas e dentes.

Voltando ao pacote, ou a votação dele, fico com o que aconteceu, mais uma vez, na Praça da Matriz, onde estão acampados os autodenominados defensores do funcionalismo, mas que não aceitam, por exemplo, a presença dos defensores do Rio Grande do Sul, provavelmente uma imensa maioria.

Começaram derrubando a grade de proteção colocada pela Brigada Militar. Depois arrancaram aas pedras dos passeios da Praça, que se não estou enganado, foram trazidas da Europa, para jogar contra os brigadianos e ferir um jornalista, atingido na cabeça por uma pedrada.

Foto: Portal G1/Reprodução
Depois, quem sabe não satisfeitos, passaram a incendiar containers de lixo, sempre com a cara coberta por máscaras ou camisetas, provavelmente para não serem identificados, assim como fazem os marginais.

Diante da reação da Brigada Militar, tentaram refúgio na Catedral Metropolitana e receberam o apoio de deputados oposicionistas, aqueles das bancadas de um homem só. A partir daí, a culpa por tudo que estava quebrado, incendiado, depredado só aconteceu por ‘intransigência’ dos brigadianos que tentaram impedir que o vandalismo fosse ainda maior.

Enquanto isso, a banca do Cpers Sindicato fazia farta distribuição de embalagens de Poliestireno (no meu tempo era isopor) com refeição, ou lanches, para os mestres em greve. Alguém, certamente não com  dinheiro gerado pelo sindicato, estava pagando a festa e a alimentação dos grevistas que, segundo propaganda nas emissoras de rádio, “lutam pela qualidade da educação”. Está certo que mandaram invadir escolas, fizeram uma greve de mais de 60 dias e estão parados novamente, provavelmente tudo em nome de um melhor aprendizado para os alunos das escolas estaduais.

Hoje, a partir das 14 horas, mais um capítulo das mesmas tentativas de oposicionistas de barrar o que 72% dos gaúchos querem, mas eles não querem. Tomara que as brigas fiquem restritas aos discursos e não prejudiquem ainda mais a pobre Praça da Matriz, palco e desaguadouro de insatisfações e atos politico partidários comandados por quem a gente conhece muito bem.

Tenham todos um Bom Dia!

Nenhum comentário:

Postar um comentário