segunda-feira, 7 de novembro de 2016

RAPIDINHAS


Pente-fino cancela 469 mil contratos do Bolsa Família
Um pente-fino realizado a partir de um grande cruzamento de dados levou o governo federal a cancelar 469 mil contratos do Bolsa Família por subdeclaração de renda. Por suspeita do mesmo motivo, outros 654 mil tiveram o benefício bloqueado.  O impacto econômico estimado, parte já para a folha de novembro, deve ficar em R$ 2,4 bilhões ao ano. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira, 7, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, com base em estudos realizados nos últimos 4 meses. Cerca de 1,4 milhão de famílias serão convocadas para averiguação cadastral. O benefício foi bloqueado a cerca de 13 mil famílias identificadas, em prestações de contas, como doadoras à campanha eleitoral deste ano. Os municípios com maior número relativo de benefícios cancelados são Treviso (SC), Picada Café (RS) e Vargem Bonita (SC). As cidades que mais tiveram contratos bloqueados também são do Sul: Lacerdópolis (SC), Montauri (RS) e Poço das Antas  (RS).

Com escolas desocupadas, alunos voltam às salas de aulas no Paraná
Para muitos estudantes do Paraná, esta segunda-feira (7) foi de recomeço. Até esta manhã, 776 escolas já tinham sido desocupadas no Paraná, segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed).As desocupações começaram no dia 24 de outubro. Ainda conforme a Seed, 55 escolas seguem ocupadas em  todo o estado. Já de acordo com o Ocupa Paraná, movimento que coordena as ocupações no Paraná, 190 colégios ainda permanecem ocupados. Agora, os colégios devem se reorganizar para repor as aulas perdidas e, assim, cumprir o calendário escolar. Teve gente que esperou muito para voltar à escola, para rever os amigos, para estudar.

MEC vai pedir que AGU mova ações contra prejuízo de R$ 15 milhões por Enem adiado
O ministério da Educação (MEC) diz que vai solicitar que o governo federal acione na Justiça entidades estudantis para que elas paguem a despesa extra provocada pelo adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ocupação nas escolas provocou transtorno para 271 mil inscritos que não puderam fazer as provas do Enem e que agora vão ter pela frente mais um mês de expectativa até a realização do novo exame, marcado para os dias 3 e 4 de dezembro. Ao todo, segundo o Inep, as provas não puderam ser aplicadas em 405 locais ocupados em 21 estados e no Distrito Federal. O movimento de ocupação também vai levar o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) - responsável pela aplicação da prova - a refazer o trabalho de logística.

Gleisi Hoffmann, a “coxa”, recebeu propina também da Odebrecht
Enquanto a delação dos executivos da Odebrecht caminha para a reta final, a Operação Lava Jato avança nas investigações da lista de políticos que receberam dinheiro sujo da construtora. Desta vez, o alvo é a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que já é ré do petrolão. A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a instauração de um inquérito sigiloso para apurar se a ex-ministra praticou os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Gleisi é suspeita de receber meio milhão de reais em caixa dois da Odebrecht durante as eleições de 2014. Segundo os investigadores, a senadora petista estaria associada ao codinome “coxa” na relação de políticos que receberam dinheiro do departamento de propinas da maior empreiteira do país. Na lista da construtora, consta que o empresário Bruno Martins Gonçalves Ferreira seria o responsável por entregar os recursos ilícitos destinados à ex-ministra da Casa Civil.

Salário mínimo para famílias deveria ser de R$ 4 mil, diz Dieese
Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado nesta segunda-feira mostrou que, em outubro, o salário mínimo ideal para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 4.016,27.  Esse montante corresponde a 4,56 vezes o mínimo atual no Brasil, que é de R$ 880. O valor do mínimo ideal vem subindo graças ao aumento dos preços em geral no país. Em setembro, por exemplo, o valor ideal era de R$ 4.013,08 -pouco abaixo do atual. O custo da cesta básica está menor em 14 das 27 capitais brasileiras. Entre as cidades que tiveram quedas mais expressivas estão Brasília (-5,44%), Teresina (-1,77%), Palmas (-1,76%) e Salvador (-1,66%). Houve alta em 13 capitais, sendo Florianópolis (5,85%), Vitória (3,19%), Porto Velho (2,18%) e Maceió (2,12%) os destaques.

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