segunda-feira, 28 de novembro de 2016

RAPIDINHAS


Joalheria entrega nota fiscal de Cabral no valor de R$ 600 mil
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) gastou 1,372 milhão de reais em quatro anéis e um colar da H. Stern, entre 2013 e 2015, segundo notas fiscais entregues pela joalheria à Polícia Federal, na Operação Calicute. Foram comprados um colar de ouro nobre 18k com diamante, avaliado em 81 mil reais, um anel de ouro nobre 18k com diamante de 30 mil reais, um anel de ouro amarelo 18k com rubi, 600 mil reais, um anel de ouro branco 18k com Brilhante Solitário, 319 mil reais, e um anel de ouro branco 18k com esmeralda, no valor de 342 mil reais. A joalheria H.Stern encaminhou à Operação Calicute, “notas fiscais e certificados” de compras de Sérgio Cabral, de sua mulher a advogada Adriana Ancelmo e de outros investigados na Calicute. Juntos, Sérgio e Adriana Cabral gastaram ao menos  1.931.828,00 reais em joias, segundo as notas fiscais entregues pela H.Stern.

Ex-gerente da Petrobras recebeu propina em caixas de uísque
Em depoimento espontâneo à Operação Lava Jato, o engenheiro Glauco Legatti, funcionário aposentado da Petrobras, confessou ter recebido propina do operador Shinko Nakandakari, um dos delatores do esquema de corrupção na estatal. Legatti, que atuou como gerente-geral da Refinaria do Nordeste, em Abreu e Lima (PE), entre 2008 e 2014, declarou que Shinko deu a ele caixas de uísque recheadas de dinheiro vivo. Em audiência em junho de 2015, frente ao juiz federal Sergio Moro, o engenheiro havia negado o recebimento de 400.000 reais, em propina, de Nakandakari – este havia declarado, em sua delação, que pagou o valor a Legatti, parceladamente, “a pedido da Galvão Engenharia”. Legatti teve sua tentativa de delação premiada frustrada e, então, decidiu procurar a Lava Jato para prestar depoimento “de forma espontânea”, em 9 de novembro deste ano, como tentativa de receber benefícios legais. O engenheiro disse que conheceu Nakandakari “por volta de 2001/2002”.

Equipe de Trump sinaliza freio nas relações entre EUA e Cuba
O futuro das relações diplomáticas entre Washington e Havana ficou sob uma espessa camada de dúvidas diante das posições expostas neste domingo (27) por pessoas próximas e figuras da equipe do presidente eleito, Donald Trump, por mais concessões de Cuba em troca da abertura. Em 2014, esses dois países, separados por meio século de tensões, iniciaram uma aproximação histórica. A chegada de Trump à Casa Branca gera incertezas sobre todo o delicado processo. A morte do líder cubano Fidel Castro, na noite de sexta-feira, levou várias vozes próximas ao presidente eleito a se manifestarem sobre o futuro dessas relações bilaterais. No sábado (26), Trump emitiu uma nota oficial onde afirmou que sua administração “fará tudo que puder” para garantir “a prosperidade e a liberdade” dos cubanos, sem dar detalhes de como alcançará esse objetivo. Neste domingo, Kellywanne Conway, uma das assessoras mais próximas e ex-chefe de campanha de Trump, disse à imprensa que o núcleo da visão do presidente eleito sobre a retomada das relações com Cuba é que Washington não obteve concessões de Havana. “Sua crítica ao que ocorreu nos dois últimos anos é simples: é que não conseguimos nada em troca” do restabelecimento das relações diplomáticas, disse.

RJ vai fechar escolas e diminuir nº de turmas e turnos
A Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro pretende fechar três escolas no próximo ano e deve diminuir o número de turnos e turmas em várias outras, como mostrou o Bom Dia Rio. Pais e professores temem que, no ano que vem, as turmas que sobrarem fiquem superlotadas. Unidades tradicionais, como o Colégio estadual Professor Daltro Santos, de Bangu, na Zona Oeste, devem ser atingidos pela medida. Os estudantes e professores reclamam da medida. “Fazemos um apelo que seja revogada a decisão de acabar com o turno noturno”, explicou George Cléber da Silva, pai de aluno. O sindicato dos profissionais de educação também protestou contra a medida. “A orientação foi geral. O sindicato está recebendo informes de seus núcleos de turnos e escolas sendo fechadas. É impressionante que, n apagar das luzes do ano, um governo em frangalhos politicamente, com um ex-governador preso não muito longe daqui, e a orientação é poupar dinheiro em cima da educação” destacou Lucas Hippólito, coordenador do Sepe/RJ.

Dallagnol diz que anistia a caixa 2 é reação de investigados na Lava Jato

O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, procurador da República Deltan Dallagnol, voltou hoje (28) a defender a criminalização do caixa 2 e ressaltou que uma eventual decisão do Congresso Nacional sobre uma possível aprovação da anistia à contabilidade paralela de campanha eleitoral teria ônus político. “Essa foi a manobra mais radical que vi sob a forma da reação de um sistema contra uma investigação. Eu não acredito que o Parlamento esteja encampando isso. Acredito que isso foi a reação de determinados investigados, de determinadas pessoas contra a investigação”, afirmou o procurador, em palestra sobre as 10 medidas contra a corrupção, na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro. Segundo Dallagnol, o texto que circulou no Congresso é uma proposta de anistia a crimes relacionados ao caixa 2, como corrupção e lavagem de dinheiro, já que, hoje, ninguém é processado criminalmente pela contabilidade paralela. “Quando olhamos a redação da proposta[constatamos que] é uma proposta de anistia a crimes relacionados ao caixa 2. Foi redigida de modo tal a permitir a anistia, na verdade, de corrupção e de lavagem de dinheiro, inclusive praticadas [por investigados] na Lava Jato”, disse.

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