quarta-feira, 23 de novembro de 2016

RAPIDINHAS



Comissão diz que Geddel não precisa explicar nada
Acusado de tráfico de influência pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, não precisará explicar nada. A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara decidiu, por 17 votos favoráveis e 3 contra, que não há nada a explicar, derrubando requerimento que convocava o peemedebista para contar sua versão dos fatos. Como se sabe, na semana passada, depois de pedir demissão do cargo de ministro da Cultura, Caldero acusou Geddel de pressioná-lo para que  o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Iphan)emitisse parecer técnico liberando a construção de um empreendimento imobiliário em Salvador, onde havia comprado um apartamento. A base aliada ficou ao lado de Geddel e, mais ou menos, disse que nada aconteceu de anormal. Aproveitaram e rejeitaram o pedido para que Calero fosse convidado para falar do caso na Comissão.

Sérgio Cabral pagava brilhantes com dinheiro vivo 
Maria Luiza Trotta, diretora comercial da HStern, disse na Polícia federal, que costumava levar joias, anéis de brilhante e pedras preciosas na casa de Sergio Cabral e sua esposa, Adriana Ancelmo, selecionassem a peça que seria adquirida. Maria Luiz disse que os pagamentos eram feitos em dinheiro vivo.  Funcionária da HStern há 34 anos, Maria Luiz disse que chegou a vender joias a Sérgio e Adriana no valor de até R$ 100 mil, “sempre com pagamento em dinheiro”. Quem levava o dinheiro até uma joalheria em Ipanema, era Carlos Miranda, conhecido pela Lava jato como o ‘homem da mala’ de Séergio Cabral.

A coisa ficou feia! Executivos da Odebrecht começam a assinar delações
Colocar as barbas de molho é o mínimo que muitos políticos farão a partir de agora. Se é que já não estavam. Setenta e oito executivos da Odebrecht começaram a assinar acordos de delação premiada com o Ministério Público federal. A seguir, passar a prestar depoimentos ao MPT para confirmar as informações e documentos repassados confidencialmente, uma espécie de pré-delação que acontece antes da assinatura do acordo. Tida no meio político como a de maior potencial para provocar estragos entre os políticos, já que mais de 200 nomes de representantes de vários partidos aparecem entre os beneficiados com “auxilio” de campanha e propinas, a previsão  e de que os acordos só sejam encaminhados para homologação do STF no ano que vem.

Romário diz que Del Nero e Lulinha batiam um bolão
Presidente da CPI do Futebol, o senador ex-jogador Romário, dá cartão amarelo para Marco Polo Del Nero e Luis Cláudio Lula da Silva, o ‘Lulinha’, filho do ex-presidente Lula, sobre negócios envolvendo a CBF, a LFT e a Sport Promotion.No dia 16 de agosto de 2011, quando Del Nero era presidente da Federação Paulista de Futebol, Lulinha manda um e-mail pra ele: “Olá, presidente Marco Polo, tudo bem com o senhor?. Gostaria de saber se tem alguma novidade com o projeto futebol feminino ou com nossa participação na Federação Paulista. Fico no aguardo. Grato. Luis Claudio Lula da Silva (Lulinha)”. Numa rápida troca de passes, Del Nero respondeu no mesmo dia: “Já tenho alguma coisa, passe por aqui. Abraços. Marco Polo”
Em 1º de setembro, daquele mesmo ano, sentindo que o jogo estava fácil, Lulinha fez nova proposta: “Já conversei com o pessoal da Sport Promotion e fizemos um rascunho do projeto, gostaria de ir apresentar ao senhor”. Del Nero respondeu marcando um encontro com Lulinha para o dia 13 de setembro.

Mantega sobre Cunha: “Não sei de nada”

Ouvido pelo Juiz Sérgio Moro, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre uma possível participação do ex-presidente da Câmara, na compra de parte de um campo de exploração de petróleo em Benin, na África, afirmou nesta quarta-feira (23):  “Não tenho conhecimento de nenhuma participação do senhor Eduardo Cunha”. O ex-ministro presidiu o Conselho de Administração da estatal entre 2011 e 2015. A afirmação foi uma resposta a um questionamento da defesa de Cunha. O ex-presidente da Câmara é acusado de receber propina neste contrato e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro. A defesa de Cunha nega as acusações e critica o Ministério Público Federal (MPF), dizendo que os procuradores não explicaram qual seria a participação do ex-deputado no esquema descoberto na Petrobras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário