segunda-feira, 21 de novembro de 2016

RAPIDINHAS



Maioria de Comissão de Ética vota por processar Geddel
Cinco membros da Comissão de Ética Pública da Presidência da República já declararam apoio, nesta segunda-feira, à abertura de um processo contra o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). O colegiado tem sete membros. Apesar da maioria, o processo não foi aberto imediatamente porque um dos conselheiros pediu vista – o que adiará a decisão para o dia 14 de dezembro. O presidente da Comissão de Ética, Mauro Menezes, informou que cinco conselheiros declararam voto pela abertura de um processo após a denúncia feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero – de que Geddel o pressionou para liberar a construção de um empreendimento imobiliário em Salvador. Os conselheiros podem mudar o voto até a decisão final, mas cinco deles pediram para expressar suas posições de imediato. Também nesta segunda-feira, o secretário-executivo do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Moreira Franco, um dos assessores mais próximos do presidente Michel Temer, não descartou que Geddel venha a ser demitido.

Roberto Freire diz que vai reformular a Lei Rouanet
De passagem pelo Recife para discutir a conjuntura política local e nacional, o novo ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS), afirmou que vai reformular a Lei Rouanet. Recém-empossado no cargo, em virtude do pedido de demissão de Marcelo Calero, Freire disse ser favorável à política de incentivo cultural. No entanto, ressaltou que a atua situação não pode permanecer como está. A medida vem em meio a irregularidades apontadas pela Polícia Federal durante ação para coibir repasses a empresas patrocinadoras de projetos culturais. “Somos favoráveis a que exista uma política de incentivo cultural, mas não cabe uma continuidade nos termos em que ela se encontra. Já existe um projeto tramitando no Congresso Nacional que pede a reforma da Lei. Vamos analisar o que ele propõe e discutir para saber se deve ter continuidade ou se devemos elaborar outra ouvindo mais a população”, declarou.

Escritório de esposa faturou R$ 73 mi durante gestão Cabral
A receita do escritório Ancelmo Advogados, da mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, chegou a 73,1 milhões de reais – um salto de 457% -, entre o início e o fim das duas gestões do peemedebista no estado, entre 2007 e 2014. O lucro declarado foi de 23,2 milhões de reais. Os dados constam de relatório da Receita Federal na Operação Calicute que, deflagrada na quinta-feira, em parceria com a Lava Jato, levou Cabral à prisãoEm 2007, primeiro ano do peemedebista no Executivo fluminense, o escritório de Adriana Ancelmo recebeu 2.642.530,30 reais em receita bruta. Sete anos mais tarde, em 2014, último de Sérgio Cabral no Palácio Guanabara – que deixou o governo em abril daquele ano – o faturamento da banca de Adriana bateu em 14.725.978,35 reais. Cabral foi preso em caráter preventivo na Operação Calicute e Adriana foi conduzida coercitivamente – quando o investigado é levado para depor e liberado – pela Polícia Federal.

MST ocupa entrada da Assembleia Legislativa de MG em apoio a Pimentel
Cerca de 500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) montaram acampamento nesta segunda-feira, 21, na entrada da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para pressionar deputados a não votarem a favor da abertura de ação penal, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), contra o governador do Estado, Fernando Pimentel (PT), investigado no âmbito da Operação Acrônimo por corrupção. O MST é um tradicional aliado do PT. Segundo o coordenador do movimento em Minas, Silvio Neto, o acampamento será mantido na Assembleia até, no mínimo, a quarta-feira, 23, quando deverá ser votado o pedido de abertura da ação contra o governador. "Nesse contexto de golpe em que o País se encontra, estamos aqui para deixar claro aos parlamentares que o povo de Minas Gerais exige respeito à democracia, e que a receita nacional golpista não se aplicará em nosso Estado", disse Neto.

Clarissa Garotinho pode ser expulsa do PR

O inferno astral da deputada federal Clarissa Garotinho (PR) parece não ter fim. O pai dela, Anthony Garotinho (PR), foi preso na quarta-feira (16). Na sexta (18), viu aos prantos a transferência dele do Hospital Municipal Souza Aguiar ao Complexo Penitenciário de Bangu. E nesta segunda-feira (21) ela pode ser expulsa de seu partido. O motivo: Clarissa votou contra a PEC 241-55, que limita gastos públicos, e irritou seus pares. Exceto ela, todos os deputados do PR aprovaram a proposta após fecharem questão sobre o tema. A assessoria de imprensa do Partido da República confirmou que a decisão da Executiva Nacional do Partido da República deve sair nesta segunda-feira (21). Além disso, a deputada, que era cogitada como secretária do recém-eleito prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), pode ficar sem o cargo. Agora, pessoas ligadas ao partido do bispo dizem que a nomeação nunca passou de especulação.

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