quarta-feira, 30 de novembro de 2016

➤OPINIÃO

Os vândalos e marginais voltaram

Machado Filho*

Se bem que acho que nunca saíram, apenas deram um tempo entre uma ação e outra. São patrocinados, então se dão ao luxo de aguardarem ordens dos patrões para começarem a quebradeira, a destruição, principalmente do patrimônio público.

Nesta terça-feira, em Brasília, sob o argumento de que se posicionavam contra a PEC que limita os gastos públicos, quebraram, incendiaram, agrediram, esfaquearam, sem se importar quem pagará o que foi depredado.

Em meio a multidão de marginais, bandeiras do PSOL, estrelas do PT, rostos encobertos e vários balões da CUT, além de muitas camisas e bandeiras vermelhas. Aliás, por falar em CUT, não lembro de ter visto qualquer manifestação da Central Única dos Trabalhadores quando, no governo petista, mais de 11 milhões de trabalhadores perderam o emprego. A CUT ficou quietinha, certamente por ordem de quem manda nela. Agora, quando mudou o governo, quando interessa estar acompanhando marginais em protestos (?), infla seus balões e vai para a rua, como boa organização político-partidária, apoiar quem lhe sustenta.


Carros estacionados na Esplanada dos Ministérios, provavelmente de pessoas que nada tinham a ver com o que estava ocorrendo, foram quebrados, incendiados e destruídos pela marginalia. Em troca de algum sanduiche com mortadela, cobrem a cara e vão destruindo tudo o que encontram pela frente. Vidros de ministérios foram quebrados e sua reposição será paga por nós.


Na fúria incontida e orquestrada por entidades de esquerda, por estudantes, trabalhadores sem terra e sem teto, mas principalmente por marginais profissionais, até bombas tipo ‘coquetel molotov’ foram arremessadas contra prédios públicos e policiais que, revidaram com bombas de efeito moral e balas de borracha. Um policial foi esfaqueado por alguém que, pacificamente, protestava na Rodoviária do eixo-monumental.


Os marginais, na caminhada destruidora fantasiada de protesto, incendiaram carros, investiram contra equipes de imprensa, destruíram placas de informações, invadiram ministérios, destruíram o que viam pela frente, formaram barricadas, ou seja, transformaram Brasília num verdadeiro inferno. A maioria, certamente, sem nem saber o motivo de seus atos. Só quem sabe muito bem o que é a PEC que limita gastos públicos, são seus chefes, seus organizadores, seus patrocinadores que não querem perder as boquinhas conquistadas em 13 anos de poder. Vai acabar o financiamento ao vandalismo, e eles não aceitam.

Lamentavelmente, leio nas redes sociais que muita gente apoia este tipo de ação, incluindo políticos que torcem pelo quanto pior melhor. Estes, se o povo consciente tiver um mínimo de memória, não se elegerão mais nada.

Por falar em eleição, sorrateira e matreiramente, o líder maior de todos os que estavam na Esplanada dos Ministérios, já anunciou que “se precisar” será candidato em 2018. Esqueceu de acrescentar que “se a Lava Jato deixar”, já que poderá, ou deverá, estar preso até lá.


Enquanto os vândalos e marginais quebram tudo, nós que trabalhamos para poder sustentar nossas famílias, já começamos a preparar o bolso para pagar tudo o que foi quebrado por eles.

Agora devem estar em casa, recuperando uma ressaca de muitos e perigosos ingredientes, preparando a volta para uma nova onda de destruição. Seus patrocinadores só aguardam a determinação de seus comandantes!

*Jornalista/editor
Fotos: G1

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