quarta-feira, 19 de outubro de 2016

BOM DIA!

Está acabando a indústria dos “encostados”

Desde guri eu ouço falar, principalmente entre as pessoas mais velhas, que estavam encostadas no ‘INPS’, que é como se referem, até hoje, ao INSS. Muitos ficavam lá durante anos, mesmo sem precisar, recebendo valores pagos pelo governo, em alguns casos, sem ter direito.

A situação não mudou muito nos últimos anos, ou melhor, mudou sim, mas para pior. O número de segurados (?) que estão recebendo sem direito, vem aumentando muito. Quem não consegue através de requerimento ou perícia no INSS, acaba recorrendo ao judiciário e, caso seja autorizado, passa a receber o auxilio doença e fica ‘encostado’ durante muito tempo. Em alguns casos, por tempo indeterminado.

Pois agora o governo decidiu acabar com a farra e convocou, só aqui no Rio Grande do Sul, mais de 15 mil pessoas para nova perícia médica. Metade deles marcou nova perícia, alguns perderam o prazo e tiveram seus pagamentos suspensos e mais de mil não foram localizados e serão intimados por edital.

Se alguém imagina que o governo está exagerando, que fique sabendo que só aqui no Estado, o INSS cortou 81,3% dos auxílios-doença concedidos judicialmente e que vinham sendo pagos a mais de dois mil segurados submetidos a nova perícia. Somente na primeira leva, ou seja, no dia da perícia agendada, 1.651 benefícios foram suspensos. Os peritos do INSS constataram que a pessoa estava apta a voltar ao trabalho.

Pasmem os leitores, mas apenas com o fim do pagamento aos mais de mil e seiscentos ‘encostados’, foi gerada uma economia de R$ 27, 6 milhões por ano. Isso só no RS, pois no Brasil a economia anual, apenas neste começo de revisão de aposentadorias, é de R$ 139 milhões. E a direção do INSS calcula que cerca de 50% da despesa com pagamentos por incapacidade (?) voltem, ou deixem de sair dos cofres públicos. Hoje, com aposentadorias, o INSS gasta R$ 7,5 bilhões por ano.

No Brasil, quem sabe por incapacidade do setor, mas muito pela malandragem dos brasileiros, pessoas que estão com plena capacidade de trabalho, estão se aproveitando de uma decisão judicial para continuar recebendo do governo. Muitas, inclusive, por serem sadias e aptas, buscam novos empregos.

Calcula-se que com as perícias que já estão marcadas e devem acontecer nos próximos dias, o fim do pagamento de benefícios para quem não tem mais direito, atinja a 89,5% dos ‘encostados’, só aqui no Rio Grande do Sul.

Graças a uma nova mentalidade, a um novo tipo de governo e de tratamento, o dinheiro dos brasileiros deixará de ser sugado pelo ralo da incompetência e, o que é pior, da corrupção. Estamos bem próximos, quem sabe, do fim daqueles que buscam o dinheiro fácil quando decidem se “encostar no Instituto’. Só terão direito, aqueles que realmente estão incapacitados para o trabalho.


Tenham todos um Bom Dia!

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