segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Protesto contra Temer

Vandalismo, tumulto e ação da PM

Foto: Estadão/Reprodução
 A manifestação contra o governo Michel Temer e em defesa da presidente cassada Dilma Rousseff em São Paulo foi pacífica na maior parte do tempo e, após o encerramento, houve confusão. O ato começou no domingo, 4, à tarde, na Avenida Paulista, região central, e foi dispersado à noite pela Polícia Militar com o uso de bombas e jato d’água depois de um princípio de tumulto no Largo da Batata, na zona oeste. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), nove manifestantes foram detidos.

A passeata partiu da frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), por volta das 18 horas, após o evento com a tocha Paralímpica. As duas pistas da Avenida Paulista foram bloqueadas. O grupo seguiu pela Avenida Rebouças. A organização finalizou o ato as 21 horas, em Pinheiros – foi quando houve, com as portas da Estação Faria Lima fechadas, empurra-empurra no acesso e a primeira bomba foi lançada.

A SSP informou, em nota, que a confusão "se transformou em depredação". "A Polícia Militar atuou para restabelecer a ordem pública, sendo recebida a pedradas, intervindo com munição química (bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo) e uso de jato d'água." Segundo a pasta, catracas foram depredadas.

Com o tumulto, os manifestantes começaram a correr. Barricadas com lixo foram incendiadas na Avenida Brigadeiro Faria Lima, que foi interditada. Agências bancárias foram atacadas e passageiros de ônibus foram surpreendidos com as bombas de gás. Lixeiras foram depredadas.

Houve correria também nas Ruas dos Pinheiros e Teodoro Sampaio. Os nove detidos, segundo a SSP, portavam pedaços de madeira, pedras, ferros e máscaras e foram encaminhados para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), na zona norte.
Agência Estado

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