quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Cassação de Eduardo Cunha

Enquete aponta maioria favorável


A maioria absoluta dos deputados federais já declarou que votará pela cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na sessão que está marcada para a próxima segunda-feira, dia 12 de setembro. Até 18h35 desta quarta-feira, 258 deputados declararam ao GLOBO que votarão pela perda de mandato do parlamentar. O número de votos necessários para a cassação é 257. 

O GLOBO procurou todos os 512 deputados que podem votar, diretamente ou por meio de seus gabinetes. A enquete do jornal apontou no início da manhã que 231 deputados tinham declarado voto pela cassação. Ao longo do dia, outros 26 parlamentares confirmaram à reportagem o apoio à perda do mandato do colega.

Questionado pelo GLOBO sobre o resultado da enquete, o deputado Eduardo Cunha respondeu que segue trabalhando por sua absolvição.

- Continuo trabalhando e acreditando na absolvição - respondeu Cunha, por mensagem.

Ele não quis se posicionar sobre a defesa feita por aliados seus de uma pena alternativa ou do fatiamento da votação para que, ao menos, mantenha seus direitos políticos.

- Nada mais a falar pelo momento - afirmou.

Questionado pelo GLOBO sobre o resultado da enquete, o deputado Eduardo Cunha respondeu que segue trabalhando por sua absolvição.

- Continuo trabalhando e acreditando na absolvição - respondeu Cunha, por mensagem.

Ele não quis se posicionar sobre a defesa feita por aliados seus de uma pena alternativa ou do fatiamento da votação para que, ao menos, mantenha seus direitos políticos.

- Nada mais a falar pelo momento - afirmou.

Até o momento, somente três parlamentares afirmaram que votarão contra a cassação — Arthur Lira (PP-BA), Carlos Marun (PMDB-MS) e João Carlos Bacelar (PR-BA) —, e outros 34 admitiram que podem se ausentar na sessão que definirá o destino do parlamentar. As ausências podem ajudar Cunha.

Do total, 217 deputados não responderam à enquete, se recusando a declarar o voto ou não retornando os contatos feito pelo GLOBO. Estão nesse grupo ainda os que não foram localizados pessoalmente nem por meio de ligações feitas aos gabinetes em horário comercial.

Alguns dos parlamentares que declararam o voto nesta quarta-feira ressaltaram que a posição já está tomada há muito tempo.

— Estarei presente e serei favorável à cassação. Eu, inclusive, sou um dos deputados que já assinaram o apoiamento à representação no ano passado —afirmou César Messias (PSB-AC).

— Eu já tinha dado declarações nessa linha. Não vamos fechar questão no PSDB, cada um vota com sua consciência, mas meu voto será pela cassação — afirmou o líder tucano, Antonio Imbassahy (BA).
Agência Globo

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