domingo, 18 de setembro de 2016

BOM DIA!

Boleros são eternos

Alguns até podem pensar que acordei romântico, mas muitos não sabem que sou um romântico incorrigível. Acho que é um sentimento despertado na juventude, nas poesias que o Dilamar escrevia, nas inesquecíveis reuniões dançantes e bailinhos onde agente esperava os boleros para dançar de rosto colado. Se fosse com a guria que a gente sonhava, nem é bom falar.

Quando li a postagem do Léo Iolovitch -  Quem não gosta de bolero? – senti a alma dançando nas pequenas salas da Travessa Luiz Rosseti, da Rua 20 de Setembro, nos salões do Teresópolis Tênis Clube e tantos outros locais onde, todas as semanas, a gente esperava a chegada das gurias, que muitas vezes nem sabiam que eram nossas namoradas, e dos boleros que vinham das eletrolas Hi Fi para encher o local de casais apaixonados.

Li quase todos os comentários postados sobre o texto do Leo, cada um me envolvendo mais no romantismo que o bolero representou na vida de quem tem o mesmo, ou quase o mesmo tempo de vida que eu. Os mais novos, que sabem o que é bom, também se manifestaram, o que prova que o romantismo é quase que uma instituição.

Neste começo de manhã de domingo, quero lembrar e homenagear aos que comentaram no Facebook, pedindo desculpas aos que não forem mencionados, mas que não deixam de fazer parte desta lista de pessoas de sensibilidade diferenciada.

Minha homenagem é com o grupo Los Três Caballeros, cujo LP tinha presença garantida em todas as reuniões dançantes da minha juventude na Azenha, com uma bolero eterno: La Barca.

Abraço grande, Leo Iolovitch, Vanderley Nunes, Flor Édison, Sandra Nunes, Kleber Lied, Fernando Pamplona, Ariete Melo, Eloi Celente, Helio Gama, Sergio Bottencourt e a todos os que relembraram e comentaram, certamente com saudade, o texto do Leo. Afinal, quem não gosta de bolero?

Tenham todos um Bom Dia!


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