Boleros são eternos
Alguns até podem pensar que acordei romântico, mas muitos
não sabem que sou um romântico incorrigível. Acho que é um sentimento
despertado na juventude, nas poesias que o Dilamar escrevia, nas inesquecíveis
reuniões dançantes e bailinhos onde agente esperava os boleros para dançar de
rosto colado. Se fosse com a guria que a gente sonhava, nem é bom falar.
Quando li a postagem do Léo Iolovitch - Quem não gosta de bolero? – senti a alma
dançando nas pequenas salas da Travessa Luiz Rosseti, da Rua 20 de Setembro,
nos salões do Teresópolis Tênis Clube e tantos outros locais onde, todas as
semanas, a gente esperava a chegada das gurias, que muitas vezes nem sabiam que
eram nossas namoradas, e dos boleros que vinham das eletrolas Hi Fi para encher
o local de casais apaixonados.
Li quase todos os comentários postados sobre o texto do
Leo, cada um me envolvendo mais no romantismo que o bolero representou na vida
de quem tem o mesmo, ou quase o mesmo tempo de vida que eu. Os mais novos, que
sabem o que é bom, também se manifestaram, o que prova que o romantismo é quase
que uma instituição.
Neste começo de manhã de domingo, quero lembrar e
homenagear aos que comentaram no Facebook, pedindo desculpas aos que não forem
mencionados, mas que não deixam de fazer parte desta lista de pessoas de
sensibilidade diferenciada.
Minha homenagem é com o grupo Los Três Caballeros, cujo
LP tinha presença garantida em todas as reuniões dançantes da minha juventude
na Azenha, com uma bolero eterno: La Barca.
Abraço grande, Leo Iolovitch, Vanderley Nunes, Flor
Édison, Sandra Nunes, Kleber Lied, Fernando Pamplona, Ariete Melo, Eloi
Celente, Helio Gama, Sergio Bottencourt e a todos os que relembraram e
comentaram, certamente com saudade, o texto do Leo. Afinal, quem não gosta de
bolero?
Tenham todos um Bom Dia!
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