Não houve acordo e
greve continua
“A nova proposta resulta numa remuneração superior à
inflação prevista para os próximos doze meses, com ganho expressivo para a
maioria dos bancários”, disse a Fenaban, em nota, no dia 9. Os bancários, no
entanto, pedem reajuste de 14,78% (5% de aumento real, mais a correção da
inflação), 14º salário e participação nos lucros e resultados de 8.297,61
reais, entre outras demandas.
“Os banqueiros agem com total descaso ao tentar impor
perdas de 2,39% aos bancários, já que insistem em não repor a inflação, e
ainda, desvalorizar os funcionários, sem atender às demais reivindicações. Quem
quer redução de salário? É inadmissível que o setor que continua a lucrar
tanto, mesmo em tempos de crise, opte por um papel tão nefasto de falta de
responsabilidade social com seus funcionários e com a economia do país”, disse
Roberto von der Osten, um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.
A greve dos bancários começou na terça-feira da semana
passada. Nesta quinta, 12.608 agências e 49 centros administrativos tiveram as
atividades paralisadas em todo o Brasil, segundo o sindicato dos bancários. O
número representa 54% das agências no Brasil. A Fenaban não divulgou números.
Fonte: Agência Brasil
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