quarta-feira, 24 de agosto de 2016

RAPIDINHAS

 
Mercedes suspende processo de demissão e oferece R$ 100 mil para quem aderir a PDV
A Mercedes-Benz suspendeu o processo de demissão que vinha promovendo na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, que poderia atingir até 2 mil trabalhadores. Em proposta acertada com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em reunião na noite de ontem, e aprovada nesta manhã em assembleia dos trabalhadores, ficou acertado que a montadora abrirá um Programa de Demissão Voluntária (PDV), com meta de obter 1,4 mil adesões. A empresa informa que, para atrair adesões, vai pagar valor fixo de R$ 100 mil, independentemente do tempo de casa e da idade do colaborador aos inscritos no PDV. Atingida a meta, segundo o sindicato, a fábrica compromete-se a gerenciar o restante do excedente utilizando mecanismos como lay-off. A empresa também se comprometeu a dar estabilidade aos funcionários até dezembro de 2017.

Terremoto de 6,2 graus de magnitude mata ao menos 120 pessoas na Itália
Um terremoto de 6,2 graus na escala Richter abalou a região central da Itália, principalmente o vilarejo de Amatrice, na madrugada desta quarta-feira, 24, informou o Centro Geológico dos Estados Unidos. O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, disse que há ao menos 120 mortos. De acordo com informações da Defesa Civil do país, ainda há muitas pessoas presas debaixo de escombros e centenas estão desaparecidas. Somente em Accumoli, o número de desabrigados chega a 2,5 mil, dos quais 2 mil são turistas. Segundo os últimos dados divulgados em entrevista coletiva pela chefe de emergências da Defesa Civil, Immacolata Postiglione, sabe-se que 10 mortes foram registradas em Arquata e 27 na área entre os vilarejos de Accumoli e Amatrice. Ambos ficaram bastante danificados com centenas de casas completamente destruídas. 

Esquema Saneago pagou dívida de campanha do tucano Perillo
A Operação Decantação investiga se a campanha de Marconi Perillo (PSDB), em 2014, ao governo de Goiás recebeu recursos do esquema Saneago. A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério da Transparência (ex-CGU) apuram desvios de R$ 4,5 milhões em recursos federais a partir da empresa Saneamento de Goiás S/A – Saneago. O presidente estadual do PSDB, Afrêni Gonçalves, e o presidente da Saneago, José Taveira Rocha – ex-secretário estadual da Fazenda de Goiás -, foram presos nesta quarta-feira, 24. Segundo o procurador da República Mário Lúcio Avelar, há indícios de que recursos públicos foram transferidos para o diretório do PSDB, para pagar dívida da campanha eleitoral e parte era distribuída entre agentes públicos e empreiteiras.

Léo Pinheiro, da OAS, se cala em depoimento a Sérgio Moro
O empresário José Aldemário Pinheiro, conhecido como Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, ficou em silêncio durante depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, nesta quarta-feira (24). A oitiva é relativa a ação da 28ª fase da Operação Lava Jato, envolvendo o ex-senador Gim Argello e outras sete pessoas. “Por orientação dos meus advogados, vou permanecer em silêncio”, disse o ex-presidente da OAS. Calar-se é um direito dele, garantido e sinalizado pelo juiz antes do depoimento. O empresário teve sua delação suspensa pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, após o vazamento de um trecho que estaria no conteúdo da colaboração envolvendo o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

TCU dá mais 15 dias para Dilma apresentar defesa sobre contas de 2015

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou hoje (24) uma nova prorrogação de prazo para que a presidenta afastada Dilma Rousseff apresente sua defesa sobre os questionamentos a respeito das contas do governo de 2015. O prazo, que já tinha sido prorrogado anteriormente, terminou ontem (23), mas a defesa de Dilma pediu mais tempo para a apresentação da documentação, que agora deverá ser entregue até o dia 8 de setembro. Segundo o TCU, não haverá nova prorrogação. Em junho, os ministros aprovaram por unanimidade o relatório do ministro José Múcio sobre as contas de 2015, que aponta a repetição de irregularidades constatadas nas contas de 2014, como as operações de crédito com bancos públicos. Ao todo, foram apresentados 19 questionamentos pelo TCU e mais cinco pelo Ministério Público.

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