Nadadores brigaram em posto e não foram
assaltados, diz polícia
A Polícia Civil do Rio informou oficialmente no início da
tarde desta quinta, que os nadadores americanos que disseram terem sido
assaltados no fim da
madrugada de domingo, na verdade se envolveram em uma briga antes de voltar à
Vila dos Atletas . De acordo com
o chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, os atletas, alcoolizados,
“arrumaram confusão” em um posto de gasolina na Barra da Tijuca, na zona oeste
do Rio e danificaram alguns objetos. Em seguida, seguranças do local teriam
repreendido os americanos e chamado a Polícia Militar. Antes, porém, os
nadadores pagaram o prejuízo e foram embora. Em um vídeo, cedido pela Polícia é
possível ver seguranças mandando que os nadadores ficassem sentados no
chão aguardando os policiais. Os atletas teriam resolvido o caso antes de a
Polícia chegar ao local, e dado 40 dólares para resolver os danos causados no
posto.
Moro adia por uma
semana retorno de amigo de Lula à prisão
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da
Operação Lava Jato na 1.ª instância, adiou nesta quinta-feira, 18, o retorno à
prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. A defesa de Bumlai informou que o pecuarista foi internado em um
hospital de São Paulo. O magistrado havia determinado que Bumlai se
apresentasse à Polícia Federal em 23 de agosto para retornar ao regime de
prisão preventiva determinada em novembro de 2015, na deflagração da Operação Passe
Livre, desdobramento da Lava Jato.
Responsável por imóveis da família Bittar
diz não conhecer sítio de Atibaia
Responsável por cuidar das propriedades da família do
ex-prefeito de Campinas (SP) Jacó Bittar, Celso Silva Vieira Prado afirmou à
Polícia Federal que o Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP) – que teria sido
comprado em nome do filho Fernando Bittar para uso comum com a família do
amigo e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – não integrava a lista de bens
sob seus cuidados. Prado disse trabalhar para a família Bittar há mais de
20 anos, como responsável por cuidar das propriedades do pai e filhos. “O
declarante praticamente toma conta de diversos negócios da família,
representando-os junto órgãos públicos empresas privadas”. Prado declarou que
“apesar de visitar rotineiramente as propriedades da família (Bittar), tais
visitas não incluem sítio de Atibaia”.
Marcos Valério vai a Sergio Moro para depor
O publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza,
principal operador do mensalão e réu na Operação Lava Jato, tem data marcada
para ficar frente a frente com o juiz federal Sergio Moro. Atendendo a um
pedido do magistrado, o juiz Wagner de Oliveira Cavalieri, responsável pela
execução da pena de 37 anos de prisão que Marcos Valério cumpre em Contagem
(MG), autorizou ontem a ida do publicitário a Curitiba no dia 12 de setembro. O
publicitário falará a Moro no processo em que é réu por participar da lavagem
de dinheiro do empréstimo fraudulento do Banco Schahin ao PT. Revelações do
operador do mensalão ajudaram os investigadores da Lava Jato a deflagrar a 27ª
fase da Operação, batizada de Carbono 14, em abril. As investigações concluíram
que, em troca do empréstimo de 12 milhões de reais do banco ao PT, a
empreiteira do grupo Schahin foi agraciada com um contrato de 1,6 bilhão de
reais para operar um navio-sonda da Petrobras, o Vitória 10.000.
Venezuela diz que escassez de pão é plano
político contra Maduro
Autoridades do governo da Venezuela afirmaram nessa
quarta-feira que a escassez de pão nas padarias do país é fruto de um plano com
“intenção política” para afetar o presidente Nicolás Maduro. Segundo a
Superintendência Nacional de Preços Justos (Sundee), não há razão para as
longas filas de pessoas esperando para comprar o alimento, já que o produto
está chegando “com normalidade” nas padarias. “Chama a atenção que a
recorrência de filas com relação a este produto somente está localizada em
Caracas, o que nos faz pensar que ali há uma intenção política”, declarou o
titular da Sundee, William Contreras, em entrevista à emissora governamental VTV. Embora os
produtores de farinha garantam que há falhas na importação do trigo, Contreras
negou a situação e disse que as padarias com filas longas demais, supostamente
falsas, podem ser multadas.
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