Temer reafirma que não será candidato em
2018
O presidente em exercício Michel Temer abriu a reunião
com líderes da base aliada da Câmara dos Deputados, na manhã desta
segunda-feira, 1º, reafirmando que não será candidato à presidência da
República em 2018. Segundo líderes, ele disse que não pretende se candidatar
“em hipótese alguma”. O peemedebista já tinha soltado nota negando a intenção,
após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmar que, se o
impeachment de Dilma Rousseff for aprovado, Temer será candidato ao Palácio do
Planalto em 2018, com apoio da coalizão.
Sergio Moro solta Monica Moura e estipula
fiança de R$ 28,7 milhões
O juiz Sérgio Moro mandou soltar Monica Moura, mulher do
ex-marqueteiro do PT João Santana. A decisãofoi confirmada pelo advogado de
defesa Fábio Tofic Simantob. Segundo Moro, Monica Moura está proibida de atuar
em campanhas eleitorais no Brasil até nova decisão. Monica deverá entregar o
passaporte à Justiça e não pode manter contato com outros acusados da Operação
Lava Jato. O benefício deve ser estendido a João Santana, de acordo com Moro.
"Pretendendo João Cerqueira de Santana Filho a extensão do benefício,
deverá peticionar nos mesmos termos e condições, observando, como fiança, os
valores bloqueados em suas contas correntes (cerca de R$ 2.756.426,95). Se
apresentada petição nesse sentido, faça a Secretaria os autos conclusos para
deliberação".
Eliseu
Padilha é o ministro mais influente do governo
O ministro com mais poderes e influência, e mais
próximo de Michel Temer também, por enquanto, é Eliseu Padilha,
da Casa Civil. O político gaúcho entra no gabinete do presidente
interino, sem bater, fala com ele várias vezes no viva voz e sabe
de tudo o que ocorre no governo. Os superpoderes de Padilha,
no entanto, incomodam alguns deputados. Eles desconfiam de que o
ministro centraliza as nomeações no governo e não transmite seus
pedidos a Temer. Alguns já pensam em procurar o presidente
diretamente para se queixar.
Com o encerramento, nesta segunda-feira (1°), do recesso
branco no Congresso Nacional, o Senado inicia a semana com o processo de
impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff como uma das prioridades.
Nesta segunda é o último dia para que o relator da Comissão Especial do
Impeachment, senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), conclua seu relatório que
dirá se a denúncia por crime de responsabilidade contra Dilma é procedente ou
não e se ela deve ser levada a julgamento final. A leitura do parecer na
comissão e a vista coletiva estão marcadas para nesta terça-feira (2).
Temer pede esforço da base na Câmara para
aprovar projeto da dívida dos estados
O presidente interino pediu a deputados de sua base
aliada na Câmara que concentre esforços na aprovação do projeto de lei que
trata da renegociação da dívida dos estados. Em reunião realizada hoje (1°), no
Palácio do Jaburu, o grupo listou as dificuldades previstas, entre as quais a
questão do quórum na Câmara, que pode ser baixo, em decorrência das convenções
para as eleições municipais, e a pressão que algumas corporações como
Judiciário e Ministério Público têm feito por benefícios que podem prejudicar o
cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) pelo poder público.
Eduardo Cunha devolve chaves da residência
oficial da Câmara
O deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), devolveu hoje (1°) as chaves da residência oficial da
presidência da Casa. Cunha renunciou ao cargo no dia 7 de julho e tinha até o
próximo dia 6 para deixar o imóvel. Ele deve ocupar um apartamento funcional
cedido pela Câmara. O recibo de entrega das chaves do imóvel, com data desta
segunda-feira, foi assinado pela administradora da residência oficial.
Cunha foi afastado da presidência da Câmara e do mandato
de deputado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a renúncia à presidência
da Casa, em julho, ele perdeu o direito de usar a residência oficial e regalias
como avião da Força Aérea Brasileira e segurança pessoal.
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