Mais um dia de
questões de ordem
Começa hoje a segunda sessão do Senado que tem por
objetivo votar o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT) por
crime de responsabilidade civil. O presidente do Supremo Tribunal Federal,
Ricardo Lewandowski, atendendo o que determina a Constituição, preside os
trabalhos, o que tem feito com muita habilidade até aqui.
O que realmente preocupa, a mim particularmente, é a
atuação do grupo de senadores escalados para defender a presidente afastada e
tentar, de qualquer forma, procrastinar os trabalhos com algum objetivo que,
sinceramente, não consigo entender. Quem sabe querem que se complete o prazo de
afastamento de Dilma para que o processo não seja votado e ela volte. Não
conseguirão, todos sabemos, mas eles seguem insistindo.
Na sessão de ontem (25) foi um festival de pedidos de
questões de ordem, todas, indistintamente todas, repetindo os mesmos assuntos
que já foram decididos em questões apresentadas anteriormente. Aliás, os
senadores petistas e comunistas fazem o mesmo desde o primeiro dia de
trabalhos. São escudeiros que estão ali para, de alguma forma, retardar os
trabalhos imaginando que atrairão aliados para seu bloco.
Tenho sérias dúvidas sobre o procedimento dos senadores
aliados de Dilma. Posso estar muito enganado, mas acho que só fazem irritar
ainda mais os que desejam decidir imediatamente a questão e acabam sendo
decisivos para que os indecisos optem por votar contra a presidente.
Ontem mesmo, numa fala absolutamente infeliz, a senadora
Gleisi Hoffmann (PT) disse que os senadores, (inclusive ela?) não tinham moral
para julgar a presidente afastada. Provocou, com sua desastrada afirmação, um
tumulto que levou o presidente a suspender os trabalhos.
Se o objetivo da senadora era retardar o começo da
apresentação das testemunhas, conseguiu, mas se realmente tinha a intenção de
dizer o que disse, pisou na bola. Esqueceu, a petista que ela mesma é
indiciada, juntamente com seu marido, ex-ministro Paulo Bernardo, numa operação
que descobriu o repasse, ilegal, de R$ 100 milhões cobrados ilegalmente
(propina) de contratos de empréstimo feitos a servidores e aposentados. Quem
pratica atos assim, tirando exatamente de quem tem menos, é muito mais do que
sem moral. Quem sabe não estava ali a base do pronunciamento da senadora do PT?
Pois hoje teremos mais um round. Assim que a sessão
começar, começarão os pedidos de questão de ordem e os escudeiros de Dilma
repetirão a mesma lengalenga de sempre. Suas questões de ordem, as que
repetirão como sempre, serão indeferidas pelo presidente dos trabalhos. E a
sessão ficará umas duas horas, não menos, sem trabalhar objetivamente pelo
julgamento.
Não sei se a maioria, mas acredito que sim, como eu já
está cansada de tanta conversa jogada fora, com tanta repetição, com tanta
mentira e desfaçatez. Que venha logo a segunda-feira, que a presidente afastada
tenha oportunidade de falar e que, finalmente, tenhamos a votação.
For falar nisso, um grupo de sem terra está chegando a
Brasília para apoiar Dilma. Depois de mais de 12 anos no poder, o PT não moveu
uma palha para acabar com o problema do MST, mas eles seguem apoiando o PT e
querendo que tudo siga como está. Não trabalham, não produzem, vivem atuando
contra o patrimônio de quem quer trabalhar e, não sei de onde, juntam dinheiro
para deslocamentos, de muitas partes do Brasil para a Capital federal. Um
mistério.
Tenham todos um Bom Dia!
Machado Filho, ninguém sabe de onde vem o dinheiro para o MST? É só seguir o rastro do dinheiro que se descobre facilmente... também o dinheiro para a CUT, para diversas ONGs e outras quadrilhas que fazem parte do petê. Não tem mistério.
ResponderExcluir