Depois de nove meses, será que sai?
Está começando
uma das semanas mais importantes da história política do Brasil. A partir de
quinta-feira, dia 25, começa a última etapa do processo de impeachment da
presidente afastada, Dilma Rousseff (PT). A partir de quinta, os senadores
ouvirão as testemunhas de acusação e, no final de semana, ainda não se sabe,
pararão ou não. Quem está no governo quer que o julgamento prossiga quem está
sendo julgado, não quer, tanto que a defesa de Dilma está programada para
segunda-feira, dia 29.
Muito se fala e escreve
sobre o discurso de defesa da afastada Dilma Rousseff. Para aliados, o
pronunciamento será histórico e até mesmo poderá reverter alguns votos
desfavoráveis, diante do constrangimento a que serão submetidos, por exemplo,
ex-ministros de seus governos.
Mas há os que
entendem que a defesa e o discurso de Dilma, terão efeito contrário, aumentando
o número de votantes favoráveis a seu impeachment. Afinal, dizem os que são
contra ela, a presidente afastada nunca fez nada para justificar sua presença
no Palácio do Planalto, e que só quer tentar um último suspiro tentando provar
que o que disse e fez, não disse nem fez.
Vale lembrar que
para ser definitivamente afastada, são necessários 54 votos dos 81 senadores,
sendo que na aceitação da pronúncia contra Dilma, os defensores do processo
chegaram a 59 votos, número que os aliados de Temer calculam que possa chegar a
62.
Por outro lado,
os componentes da tropa de choque da petista, que até hoje só fizeram tentar
protelar o julgamento através de questões de ordens e discursos repetitivos,
acreditam que quando Dilma falar poderá reverter, pelo menos, 8 ou 9 votos,
número considerado suficiente para, somados os 21 alcançados na última votação,
possa impedir o impeachment.
Procuro fazer um
acompanhamento sério e analítico de tudo oque vem ocorrendo durante o processo
de julgamento do impeachment. Nem falo nos erros, mentiras e corrupção nunca
vistos em qualquer governo brasileiro, que certamente seguiriam acontecendo,
caso não se fizesse um pouco do muito que precisa ser feito para limpar a
política brasileira. Assim,
minha opinião é
que dificilmente deixarão de votar contra Dilma os que até aqui votaram contra
ela. Sendo assim, os que defendem a tese do afastamento definitivo dela,
confirmados os votos dados até aqui, derrubarão a petista.
Os nove meses de
gestação do processo, dão esperanças que, até o dia 30 de agosto, data final
prevista para o julgamento, fique definido se Dilma sai ou não.
Tenham todos um
Bom Dia!
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