sexta-feira, 29 de julho de 2016

ELEIÇÕES 2016


SERÁ QUE VIEIRA DESISTE?

Político tradicional e homem de partido, ex-vereador, ex-deputado federal, ex-secretário de Educação, Vieira da Cunha é uma das figuras mais respeitadas dentro do PDT e, juntamente com Nereu D’Avila, controla as 10 zonais do partido em Porto Alegre.

Mesmo assim, Vieira não conseguiu, pelo menos até agora, agregar qualquer sigla partidária importante à sua candidatura, o que praticamente inviabiliza sua disputa para o lugar de seu companheiro de partido, José Fortunati.

No começo da semana, depois de reunião com o presidente nacional, Carlos Lupi, foi dado ao candidato pedetista, um prazo até a tarde de hoje, sexta-feira, para que apresente alguma evolução em termos de alianças, ou desista de concorrer. Uma reunião marcada para as 15 horas e um comunicado que será divulgado por volta de 16 horas, dirá o que será feito por Vieira da Cunha e seus apoiadores.

A tendência é de que, mesmo com mais algumas tentativas que devem ocorrer durante o dia, Vieira da Cunha abra mão da disputa e o PDT decida apoiar a candidatura de Sebastião Melo (PMDB), indicando o nome para disputar o cargo de vice-prefeito.


JULIANA E MAURO

Dois nomes, caso Vieira da Cuinha desiste, aparecem entre os possíveis indicados para a disputa de vice-prefeito: Juliana Brizola, deputada estadual, neta de Leonel Brizola, e Mauro Zacher, vereador licenciado e secretário municipal de Obras e Viação. Entre os dois, Juliana Brizola desponta como o nome mais provável. Representa a ala feminina do partido e tem uma identificação histórica com as bandeiras defendidas pelo PDT. Mauro Zacher é vereador, tem o apoio da bancada da Câmara Municipal, mas parece não reunir a preferência dos que decidirão sobre quem será o vice de Melo.
De qualquer maneira, é muito difícil fazer qualquer previsão sobre quem será escolhido para a disputa. Juliana Brizola e Mauro Zacher, dá para afirmar, estão lado a lado na reta final da corrida pela vaga. 


GIOVANNI CHERINI

Depois de votar pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), ser expulso do PDT e se filiar ao PR, assumindo a presidência do partido no RS, o deputado Giovani Cherini parece ter iniciado um processo de vingança contra o PDT.

Procurado por Vieira da Cunha para um possível apoio, Cherini desmarcou, momentos antes, uma reunião agendada com o pedetista para segunda-feira passada. De lá para cá, mesmo que Vieira tenha procurado, Cherini desapareceu. Ninguém sabe, pelo menos oficialmente, onde ele está. 


LUCIANA E MARCHEZAM NA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

Os pré-candidatos Luciana Genro (PSOL) e Nelson Marchezan Jr (PSDB) participaram de mais um café da manhã da Associação Comercial, e falaram de suas ideias caso sejam eleitos para a Prefeitura de Porto Alegre.

Luciana, ameaçada de não poder participar dos debates da campanha, já que seu partido não alcança o número mínimo de deputados federai exigidos pela lei, afirmou que fará “um apelo democrático, já que será uma covardia e uma afronta à população o veto ao meu nome nos debates”. Depois de dizer que fará uma administração “eficiente e limpa”, a candidata lembrou que “os empresários também não querem a corrupção, não querem ver obras parads, não querem pagar propina para liberar alvarás e não querem ter que esperar meses para dar início a uma obra”.


Para Marchezan Júnior, uma de suas prioridades será vencer o corporativismo, além de dar tratamento específico a questão da carga tributária. “Se constatarmos que a tributação é um problema em determinado setor, poderemos diminuir tributos, mas isso será pontual. Não haverá diminuição generalizada”, declarou.
Depois de afirmar que não será prefeito apenas para alguns, o tucano disse que “não serei prefeito apenas par alguns. Porto Alegre tem que tirar o poder do balcão”, finalizou.


POUCA MULHER E MUITO HOMEM

Mesmo que a lei determine que 30% das vagas da nominata de candidatos seja reservado para mulheres, os partidos estão encontrando sérias dificuldades para registrar candidatas. Assim, muitos terão que diminuir o número de postulantes pois são poucas as mulheres que querem buscar uma vaga nas câmaras municipais.
Mesmo com a abertura oferecida pela Lei, parece que as mulheres não se sentem devidamente atraídas pela política. Lamentavelmente, algumas delas ainda acham que “política é coisa prá homem”.

Eu volto amanhã!

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