Petistas se queixam de giro de Dilma pelo país
Dirigentes do PT não escondem a irritação com o conteúdo
da fala de Dilma Rousseff nas viagens que tem feito pelo país para denunciar o
“golpe” de que seria vítima. O maior motivo de inconformismo por parte dos
aliados é com o fato de a presidente afastada não acenar com nenhuma mudança de
atitude ou medida concreta caso, por milagre, consiga reassumir a presidência. “Ela
só fala que foi vítima e dá a impressão de que quer voltar só para convocar
nova eleição. Assim fica difícil virar algum voto ou angariar simpatia”, diz um
integrante da executiva nacional do PT. (Radar/Veja)
Justiça bloqueia R$ 1,3 bi de 46 investigados por desvios
da Petros e do Postalis
A Justiça Federal no Rio decretou o bloqueio de R$ 1,35
bilhão de 46 investigados – pessoas físicas e jurídicas – por suposto desvio de
recursos dos fundos de pensão Petros, da Petrobrás, e Postalis, dos Correios,
na compra de debêntures do Grupo Galileo. A informação sobre o congelamento de
ativos foi divulgada no site da Procuradoria da República no Rio que deflagrou
em conjunto com a Polícia Federal a Operação Recomeço. Acolhendo pedido dos
procuradores, a 5.ª Vara
Federal Criminal do Rio ordenou a prisão de sete alvos – o
ex-diretor financeiro do Postalis Adilson Florêncio da Costa, dos sócios do
Grupo Galileu à epóca dos fatos Márcio André Mendes Costa e Ricardo Andrade
Magro, os então representantes legais da Universidade Gama Filho Paulo César
Prado Ferreira da Gama e Luiz Alfredo da Gama Botafogo Muniz, o ex-diretor do
Grupo Galileo Carlos Alberto Peregrino da Silva e o advogado Roberto Roland
Rodrigues da Silva Júnior.
Ex-tesoureiro do PT se apresenta à Justiça de São Paulo,
diz procurador
O procurador da República Rodrigo de Grandis disse nesta
sexta-feira (24) que o ex-tesoureiro do PT Paulo Adalberto Alves Ferreira
apresentou-se no início da tarde na Justiça Federal. Ele deve permanecer preso.
"Paulo Ferreira já se apresentou e sairá preso daqui", afirmou. De
acordo com o procurador, cinco detidos na operação Custo Brasil foram ouvidos
pela Justiça Federal. O ex-ministro Paulo
Bernardo deverá ser ouvido no final da tarde. Ferreira é marido da
ex-ministra do Desenvolvimento Social no governo Dilma, Tereza Campelo e
próximo ao ex-ministro José Dirceu, já condenado na Operação Lava Jato. É
suspeito de ter iniciado as tratativas com a Consist e recebido valores
ilícitos oriundos da empresa.
Área política
do governo não acredita em votação de reforma da Previdência neste ano
O ministro da
Fazenda, Henrique
Meirelles, pode afirmar e reafirmar que a reforma da Previdência é
fundamental, mas a área política do governo não vê nenhuma disposição do
Congresso para debater o tema neste ano. O motivo? Em ano eleitoral, os parlamentares
não vão querer enfrentar um tema que deve envolver o endurecimento de
benefícios. Segundo um dos principais articuladores do presidente interino, Michel Temer,
no Legislativo, Meirelles vai ter de esperar.(Expresso/Época)
Ministra Cármen Lúcia afirma que corrupção é 'ato de
indignidade'
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia
disse nesta sexta-feira que a corrupção é um ato de indignidade e que acredita
que a população não aceita mais a postura ilícita de alguns políticos. A
ministra, que assumirá a presidência do STF em setembro, afirmou que o
Judiciário deve garantir que os processos que estão em andamento cheguem ao
fim, atestando todos os direitos, e que os culpados sejam punidos. Em painel
sobre a liberdade de imprensa durante que o 11º Congresso Internacional de
Jornalismo Investigativo, organizado pela Associação Brasileira de Jornalismo
Investigativo (Abraji), em São Paulo, a ministra criticou veladamente o
presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Sem citar
o nome do parlamentar, ela comentou o julgamento da denúncia apresentada contra
ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
— O povo brasileiro é muito criativo, tem criatividade
até para o mal. Se você ler o voto do ministro Teori (Zavascki, relator dos
processos da Lava-Jato no Supremo), é uma coisa impressionante — disse Cármen
Lúcia.
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