sexta-feira, 24 de junho de 2016

Rapidinhas


Petistas se queixam de giro de Dilma pelo país
Dirigentes do PT não escondem a irritação com o conteúdo da fala de Dilma Rousseff nas viagens que tem feito pelo país para denunciar o “golpe” de que seria vítima. O maior motivo de inconformismo por parte dos aliados é com o fato de a presidente afastada não acenar com nenhuma mudança de atitude ou medida concreta caso, por milagre, consiga reassumir a presidência. “Ela só fala que foi vítima e dá a impressão de que quer voltar só para convocar nova eleição. Assim fica difícil virar algum voto ou angariar simpatia”, diz um integrante da executiva nacional do PT. (Radar/Veja)

Justiça bloqueia R$ 1,3 bi de 46 investigados por desvios da Petros e do Postalis
A Justiça Federal no Rio decretou o bloqueio de R$ 1,35 bilhão de 46 investigados – pessoas físicas e jurídicas – por suposto desvio de recursos dos fundos de pensão Petros, da Petrobrás, e Postalis, dos Correios, na compra de debêntures do Grupo Galileo. A informação sobre o congelamento de ativos foi divulgada no site da Procuradoria da República no Rio que deflagrou em conjunto com a Polícia Federal a Operação Recomeço. Acolhendo pedido dos procuradores, a 5.ª Vara Federal Criminal do Rio ordenou a prisão de sete alvos – o ex-diretor financeiro do Postalis Adilson Florêncio da Costa, dos sócios do Grupo Galileu à epóca dos fatos Márcio André Mendes Costa e Ricardo Andrade Magro, os então representantes legais da Universidade Gama Filho Paulo César Prado Ferreira da Gama e Luiz Alfredo da Gama Botafogo Muniz, o ex-diretor do Grupo Galileo Carlos Alberto Peregrino da Silva e o advogado Roberto Roland Rodrigues da Silva Júnior.

Ex-tesoureiro do PT se apresenta à Justiça de São Paulo, diz procurador
O procurador da República Rodrigo de Grandis disse nesta sexta-feira (24) que o ex-tesoureiro do PT Paulo Adalberto Alves Ferreira apresentou-se no início da tarde na Justiça Federal. Ele deve permanecer preso. "Paulo Ferreira já se apresentou e sairá preso daqui", afirmou. De acordo com o procurador, cinco detidos na operação Custo Brasil foram ouvidos pela Justiça Federal. O ex-ministro Paulo Bernardo deverá ser ouvido no final da tarde. Ferreira é marido da ex-ministra do Desenvolvimento Social no governo Dilma, Tereza Campelo e próximo ao ex-ministro José Dirceu, já condenado na Operação Lava Jato. É suspeito de ter iniciado as tratativas com a Consist e recebido valores ilícitos oriundos da empresa.

Área política do governo não acredita em votação de reforma da Previdência neste ano
 O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pode afirmar e reafirmar que a reforma da Previdência é fundamental, mas a área política do governo não vê nenhuma disposição do Congresso para debater o tema neste ano. O motivo? Em ano eleitoral, os parlamentares não vão querer enfrentar um tema que deve envolver o endurecimento de benefícios. Segundo um dos principais articuladores do presidente interino, Michel Temer, no Legislativo, Meirelles vai ter de esperar.(Expresso/Época)

Ministra Cármen Lúcia afirma que corrupção é 'ato de indignidade'
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia disse nesta sexta-feira que a corrupção é um ato de indignidade e que acredita que a população não aceita mais a postura ilícita de alguns políticos. A ministra, que assumirá a presidência do STF em setembro, afirmou que o Judiciário deve garantir que os processos que estão em andamento cheguem ao fim, atestando todos os direitos, e que os culpados sejam punidos. Em painel sobre a liberdade de imprensa durante que o 11º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, organizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo, a ministra criticou veladamente o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Sem citar o nome do parlamentar, ela comentou o julgamento da denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

— O povo brasileiro é muito criativo, tem criatividade até para o mal. Se você ler o voto do ministro Teori (Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato no Supremo), é uma coisa impressionante — disse Cármen Lúcia.

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