Toffoli solta Paulo Bernardo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias
Toffoli, mandou soltar nesta quarta-feira, 29, o ex-ministro Paulo Bernardo
(Planejamento/Governo Lula e Comunicações/Governo Dilma), preso na Operação
Custo Brasil. Para Toffoli, não há provas que justifiquem a manutenção da
medida contra Bernardo.
“Por reputar configurado flagrante constrangimento
ilegal, passível de correção por habeas corpus de ofício quando do
julgamento de mérito da ação, determino cautelarmente, sem prejuízo de
reexame posterior, a revogação da prisão preventiva de Paulo Bernardo
Silva”, decretou o ministro.
Paulo Bernardo é alvo do primeiro desdobramento da
Operação Lava Jato em São Paulo. As investigações apontam o pagamento de
propina de até 100 milhões de reais em contratos de prestação de serviços de informática
no Ministério do Planejamento. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na
casa da senadora Gleisi Hoffmann.
Investigadores da força-tarefa que combatem o escândalo
do petrolão já haviam encontrado indícios de que o casal Gleisi-Paulo Bernardo
foi beneficiário de dinheiro sujo movimentado no escândalo do petrolão pela
empresa Consist. As suspeitas ganharam força depois de a Polícia Federal e o
Ministério Público terem rastreado as movimentações do advogado e ex-vereador
Alexandre Romano, conhecido como Chambinho e delator da Lava Jato. O MP diz que
Bernardo embolsou 7 milhões de reais em propina.
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