quinta-feira, 16 de junho de 2016

Invasão de escolas

Assinado acordo para desocupação

Foto: Reprodução
Com a participação de representantes da UGES, UBES, UMESPA e do Coletivo Juntos, grupo ligado ao PSOL, em reunião com a juíza Geneci Campos, do Centro Judicial de Solução de Conflitos e Cidadania, foi assinado o acordo entre o governo do Estado e estudantes, para a desocupação de escolas publicas estaduais. Representantes de 12 colégios, presentes ao encontro, se negaram a assinar o documento, alegando que estão excluídos do movimento e pretendem um acordo diferenciado.

Para o secretário da Educação, Luiz de Freitas, “o governo negociou de maneira geral com os estudantes. Esta cizânia é questão interna deles”.

Pela proposta assinada, sete itens serão executados a partir da desocupação das escolas. Criação de um Fórum Permanente de Melhoria da Educação Pública Gaúcha, repasse de R$ 40 milhões para obras nas escolas, fiscalização e qualificação da merenda escolar, nomeação de professores, discussão do PL 44/2016, repasse de verba atrasada da autonomia financeira das escolas e garantia de diálogo, respeito e não penalização dos estudantes que participaram das ocupações.

Duas coisas, especialmente, chamam a atenção para o encontro ocorrido ontem (15). Primeiro a participação do Coletivo Juntos, um grupo claramente identificado com um partido político,  o que comprova a politização do movimento. Segundo, a aceitação de não punir alunos que, durante 30 dias, invadiram, depredaram e impediram a maioria de frequentar aulas que, certamente, não serão recuperadas. Ou seja, os estudantes fizeram o que bem entenderam durante as invasões e agora exigem absolvição pelos erros que praticaram. Azar de quem foi proibido, por eles,  de assistir aulas.

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