terça-feira, 17 de maio de 2016

Rapidinhas


Para Dias Toffoli, não há impedimento para que investigado na Lava Jato seja ministro
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli disse nesta terça-feira, 17,que não há nenhum impedimento que investigados ou citados pela Operação Lava Jato sejam nomeados ministros de Estado. Dos nomes escolhidos para compor a Esplanada pelo presidente em exercício, Michel Temer, um já responde a inquérito: Romero Jucá, ministro do Planejamento. Contra Henrique Eduardo Alves, do Turismo, há dois pedidos de inquérito. Ainda na composição do governo de Temer, há ministros cujos nomes foram citados em delações premiadas que integram a operação. "A Constituição  diz que a pessoa é inocente até condenação formal pelo poder judiciário. Nada impede que os ministros exerçam seu papel, atuem nas suas competências. Isso é  uma opção do presidente que assumiu de levarem pessoas que ele entende que são as pessoas preparadas, na visão dele, Michel Temer", afirmou na abertura do XXVIII Fórum Nacional, evento promovido no Rio pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso. 

Ministro do Desenvolvimento Social prevê pente-fino no Bolsa Família
O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, afirmou em entrevista exibida na manhã desta terça-feira (17) no programa Bom Dia Rio Grande, da RBS TV, que vai realizar um pente-fino no Cadastro Único do Bolsa Família. Este é o sistema de credenciamento de beneficiários do programa. Conforme o chefe da pasta recém reformulada, a avaliação visa melhorar a percepção do governo sobre quem realmente precisa do benefício. Terra disse que o pente-fino poderá provocar o desligamento de até 10% dos beneficiários do programa. O governo quer entender porque 50 milhões de pessoas precisam desta renda para não ficarem na miséria.

Volta da confiança é gradual e acontece com mudança de governo, diz Meirelles
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira (17) esperar que a retomada da confiança na economia brasileira seja acelerada. Na sua avaliação, a retomada da confiança é algo que é geométrico, começa devagar e se acelera. Ele enfatizou que já viveu esse processo. Segundo Meirelles, a retomada da confiança se dará de forma gradual. Em primeiro lugar, pela mudança de governo e resolução da incerteza política. Ele lembrou que ainda há uma decisão nos próximos meses a ser tomada pelo Senado para eliminar a incerteza política. "O senado é soberano e vai tomar decisão de acordo com as incertezas e vai eliminar outras fontes de incertezas", afirmou. Meirelles insistiu que esse processo de retomada da confiança vai evoluir com a reforma da Previdência e fixação do prazo de 30 dias para a proposta e à medida que forem divulgadas as medidas fiscais. Ele citou o corte de 4 mil cargos comissionados de subsídios, subvenções e de despesas diretas.

Delcídio diz que Lula e Dilma sabiam de propina: "Petrobras sempre foi do presidente"
O senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) disse em entrevista nesta segunda-feira (16) que o PT "não inventou a corrupção na Petrobras". O ex-parlamentar, que atuou durante décadas no setor energético, afirmou, contudo, que, com o Partido dos Trabalhadores, houve uma "sistematização" da atuação partidária para operar desvios na Petrobras e em outras estatais. Questionado se corroborava a afirmação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente afastada Dilma Rousseff sabiam do esquema de corrupção, Delcídio repetiu que sim. Para o ex-senador, a argumentação de que Lula não sabia dos desvios ou que Dilma recebeu um parecer "falho" para decidir sobre o investimento na refinaria de Pasadena é assumir que as pessoas são "idiotas". "Tenha paciência, é achar que todo mundo é ignorante, idiota. A Petrobras sempre foi do presidente."

País perdeu mais de 23 mil leitos na rede pública em cinco anos, diz CFM
Em cinco anos, o Brasil perdeu 23.565 leitos de internação hospitalar na rede pública do país, de acordo com dados divulgados hoje (17) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Entre dezembro de 2010 e dezembro de 2015, o número de leitos para uso exclusivo do Sistema Único de Saúde (SUS) baixou de 335,5 para 312 mil. Os dados foram levantados pelo conselho, com base no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde. As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais perderam leitos no período.

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