Justiça manda
pedido de prisão de Lula para Moro
A Justiça de São
Paulo remeteu à 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz Sérgio Moro, os autos da
denúncia e do pedido de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
no caso tríplex. A medida cumpre
determinação da juíza Maria Priscilla Veiga de Oliveira, da 4ª Vara Criminal,
de 14 de março deste ano. A juíza fundamentou, em sua decisão, que
“o pretendido nestes autos (da Justiça de São Paulo), no que tange às acusações
de prática de delitos chamados de ‘lavagem de dinheiro’, é trazer para o âmbito
estadual algo que já é objeto de apuração e processamento pelo Juízo da 13ª
Vara Federal de Curitiba/PR e pelo Ministério Público Federal, pelo que é
inegável a conexão, com interesse probatório entre ambas as demandas, havendo
vínculo dos delitos por sua estreita relação”. O Ministério Público de São
Paulo denunciou criminalmente o ex-presidente Lula no caso do tríplex 164-A, no
Condomínio Solaris, no Guarujá, em 9 de março. São acusados também a ex-primeira-dama
Marisa Letícia, o filho mais velho do casal Fábio Luiz Lula da Silva, o
Lulinha, e mais 13 investigados.
Bloqueio do WhatsApp deve ser decidido pelo STF
O bloqueio do aplicativo WhatsApp por 72 horas deve
acabar na mais alta corte do país. O Partido Popular Socialista (PPS) ajuizou
nesta terça-feira uma ação no Supremo Tribunal Federal pedindo a imediata
suspensão da decisão da Justiça de Sergipe, que inviabilizou o funcionamento do
serviço de mensagens em todo o país na tarde de segunda-feira. Nesta manhã, o
desembargador Cezário Siqueira Neto, do Tribunal de Justiça de Sergipe, manteve
a medida cautelar. Na arguição de descumprimento de preceito fundamental
(ADPF), o partido acusa a medida de violar o direito à comunicação. A legenda
usa como embasamento o artigo 5º da Constituição, que prevê entre os direitos
individuais e coletivos a "livre expressão da atividade intelectual,
artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou
licença".
PF indicia Gim Argello por corrupção passiva
A Polícia Federal indiciou o ex-senador Gim Argello
(PTB/DF) por corrupção passiva. A PF aponta quatro atos de corrupção envolvendo
o ex-senador, preso na Operação Vitória de PIrro – 28.ª fase da Lava Jato -,
deflagrada no dia 12 de abril. Argello é acusado de exigir propinas em dinheiro
vivo de empreiteiros para livra-los de convocação da CPMI da Petrobrás.
A investigação mostra que Gim Argello recebeu R$ 5,35
milhões em 2014 – R$ 5 milhões da UTC Engenharia e R$ 350 mil da OAS.
Janot afirma que Cunha era 'um dos líderes' de célula
criminosa em Furnas
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou
em um pedido de
inquérito enviado nesta segunda-feira (2) ao Supremo Tribunal
Federal (STF) que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) era um dos
líderes de uma organização criminosa que atuava em Furnas, uma das maiores
subsidiárias da Eletrobras na produção de energia elétrica. "Pode-se
afirmar que a investigação cuja instauração ora se requer tem como objetivo
preponderante obter provas relacionadas a uma das células que integra uma
grande organização criminosa -- especificamente no que toca a possíveis
ilícitos praticados no âmbito da empresa Furnas. Essa célula tem como um dos
seus líderes o presidente da Câmara dos Deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio
de Janeiro", escreve Janot na peça.
Ministros do
STF recomendam cautela a Lewandowski e Carmen Lúcia
Com a provável ascensão de Michel Temer à Presidência da
República e as investigações da Lava Jato avançando sobre os presidentes da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, o presidente
do Supremo Tribunal (STF) teria condições de assumir o Palácio do Planalto. O presidente
da Corte está na linha sucessória (atrás do presidente da Câmara e do Senado).
Por isso mesmo, Ricardo Lewandowski (atual) e Carmen Lúcia (próxima) estão
sendo aconselhados por colegas a evitarem declarações tanto sobre o processo de
impeachment quanto a respeito da Lava Jato. Lewandowski permanecerá no Posto de
presidente do STF até setembro, quando será substituído pela ministra Carmen
Lúcia.
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