Dário Berger (PMDB)
O senador Dário Berger (PMDB-SC) diz que o governo Dilma
perdeu o apoio da sociedade, dos empresários e do Congresso, com suas
"sucessivas decisões equivocadas". Dário Berger diz que nunca o país
teve uma recessão tão prolongada. Berger encaminha voto "sim" ao
afastamento temporário da presidente Dilma.
Simone Tebet (PMDB)
A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) afirma que "o
Brasil está parado". Ela cita dados econômicos negativos. Simone Tebet
afirma que o governo cometeu irresponsabilidade fiscal e maquiou as contas
públicas, com a chamada "contabilidade criativa". A senadora afirma
que o resultado da irresponsabilidade fiscal do governo é uma "conta
astronômica" a ser "paga por todos nós".
Cristovam Buarque (PPS)
O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) diz que a presidente
Dilma não levou em conta alertas da oposição sobre seus supostos erros de
economia e gestão. O senador diz que seu voto é um voto técnico, moral e
jurídico. "O Brasil precisa sair da marcha da decadência em que
está." Cristovam Buarque diz que o governo criou o "falso
slogan" da "Pátria Educadora" e que criou "consumidores, e
não cidadãos". O senador diz que a esquerda "se acovardou" e
"vive de narrativas ilusórias".
Angela Portela (PT)
A senadora Angela Portela (PT-RR) critica a baixa
representação feminina nos três poderes brasileiros. Ela manifesta sua
"imensa tristeza" com esse momento da votação do afastamento de
Dilma. A senadora afirma que esse processo afronta o princípio democrático da
Constituição Federal. Ela diz que não houve crime de responsabilidade por parte
de Dilma. Angela Portela (PT-RR) elogia a presidente Dilma, que, segundo ela, é
uma mulher honrada.
José Maranhão (PMDB)
O senador José Maranhão (PMDB-PB) diz que na política não
há solução sem sangue. O sangue, neste caso, é o povo brasileiro que está nas
ruas reclamando. O senador diz que votou na presidente Dilma no primeiro e no
segundo turno nas eleições de 2014, e diz que todos os que votaram nela estão
triste. "Não se vota em um candidato sem confiar nele." José Maranhão
diz que concluiu que há indícios suficientes para seguir com o processo de
impeachment.
José Agripino Maia (DEM)
O senador José Agripino Maia (DEM-RN) diz que a questão
das contas públicas do governo está sendo discutida há anos, não apenas agora. José
Agripino diz que em 2015 o orçamento enviado ao Congresso tinha superávit de R$
53 bilhões, e no fim do ano passou a ter um déficit de R$ 120 bilhões. Para o
senador, o governo atual se habitou à
gastança.
Placar até agora,
segundo as falas de 19 dos 68 senadores inscritos:
Pró-afastamento de
Dilma: 17
Contra o afastamento: 2
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