quarta-feira, 27 de abril de 2016

Rapidinhas


Brasil está 'mergulhado' em recessão profunda, diz FMI
O Brasil está 'mergulhado' em uma recessão profunda por conta de problemas econômicos e políticos, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A projeção da entidade – já divulgada no início de abril – é que a economia brasileira sofra uma contração de 3,8% este ano, e fique estagnada em 2017.
Os dados sobre o Brasil fazem parte de um regional do FMI sobre a América Latina. De acordo com o texto, a economia da região deve sofrer uma contração de 0,5% em 2016 – marcando dois anos seguidos de queda na atividade pela primeira vez desde a crise da dívida de 1982 e 1983. Para 2017, a expectativa é de um crescimento de 1,5%.

A dois dias do prazo final, 9 milhões de contribuintes ainda não entregaram declaração
Do total de 28,5 milhões de declarações que a Receita Federal espera receber neste ano, faltam ainda 9 milhões, ou 31,5% do esperado. Até 11 horas desta quarta-feira, o Fisco já havia recebido 19,56 milhões de declarações do IRPF 2016. O prazo de entrega termina em 29 de abril. Os contribuintes devem evitar remeter a declaração perto do fim do prazo. Problemas como falha na conexão da internet ou mesmo no computador da pessoa podem ocasionar transtornos. Os contribuintes que perderem o prazo estarão sujeitos a multa mínima de 165,74 reais e máxima de 20% do imposto devido. O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. O aplicativo do Imposto de Renda para dispositivos móveis (tablets e smartphones) está disponível nos sistemas Android e iOS, da Apple. Os aplicativos podem ser baixados nas lojas virtuais de cada sistema.

Paim diz a movimentos sociais que Dilma será afastada
Em reunião com Renan Calheiros (PMDb-AL) e movimentos sociais ligados ao PT, como o MST e o MTST, o senador Paulo Paim (PT-RS) foi sincero com seus interlocutores: “A admissibilidade [do impeachment] está dada, não adianta a gente se enganar”. O senador aposta suas fichas, agora, numa eventual absolvição de Dilma Rousseff ao final dos até 180 dias que a petista ficará afastada. Segundo ele, apesar da frágil base não contar com os 28 votos necessários para salvar o mandato, a oposição também não contaria com os 54 para derrubá-la definitivamente. Apesar da notícia ruim para os movimentos, Paim levou esperança e conseguiu aplausos da turma ao dizer o seguinte: “[Eduardo] Cunha é uma coisa, e Renan [Calheiros] é outra”.

Placar do impeachment: cresce apoio ao afastamento de Dilma
De acordo com pesquisa feita pelos principais jornais do País, a oposição apresenta uma boa vantagem em relação aos votos necessários para afastar a petista por 180 dias. Para isso, 41 dos 81 senadores precisam ser favoráveis ao processo. O pior cenário é o do jornal Folha de S.Paulo , que contabiliza 51 votos pelo impeachment de Dilma, frente 21 senadores contrários.
Já o próximo passo, que seria o afastamento definitivo de Dilma, ainda não está definido. O mesmo jornal questionou os senadores sobre o assunto. No começo da semana apenas 39 se posicionaram a favor, 21 contra, 7 ficaram indecisos, 11 não declararam sua posição e 3 não responderam. Nesta quarta-feira (27) o número de votos a favor do afastamento definitivo subiu para 41 e o de contrários caiu para 19. Doze não declararam suas posições, 3 não responderam e 6 estão indecisos. Para que a presidente seja retirada permanentemente do cargo, é preciso que 54 parlamentares (dois terços do Senado) vote pelo impedimento.

Lava Jato investiga novo elo de laranjas com João Santana
A força-tarefa da Operação Lava Jato investiga um repasse de R$ 148,5 mil de empresa do marqueteiro João Santana à produtora Like Filmes. Os investigadores suspeitam que a Like seja a mesma NDEC, ligada aos empresários Armando Peralta e Giovani Favieri, pivôs do empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo PT no Banco Schahin, por meio do pecuarista José Carlos Bumlai. A Like Filmes, uma produtora de vídeos, aparece na quebra de sigilo de uma das empresas de Santana - preso desde 23 de março, em Curitiba. A Like recebeu R$ 148,5 mil em 2014, ano em que o marqueteiro tinha como principal campanha eleitoral a da presidente Dilma Rousseff. Em 2006, o Ministério Público Federal da Bahia chegou a abrir investigação por pagamento suspeito entre a NDEC, ligada aos dois empresários, e à agência Santana e Associados Marketing e Propaganda. Agora, a força-tarefa investiga se a Like foi utilizada pela NDEC, cujo nome fantasia é Vídeo Brasil Central (VBC), para receber novos repasses indevidos.

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