sexta-feira, 18 de março de 2016

Rapidinhas


Lula guardava laudo contratado pela Odebrecht de poço em chácara de Atibaia
A Polícia Federal quer saber o porque Luiz Inácio Lula da Silva guardava em sua casa, em São Bernardo do Campo, um documento de serviço prestado em propriedade em Atibaia (SP) que tem como cliente a Odebrecht. A força-tarefa da Operação Lava Jato acredita que o Sítio Santa Bárbara, na mesma cidade, tenha sido comprado pelo ex-presidente e registrado em nome de dois sócios de um de seus filhos, no final de 2010. Trata-se de um “Laudo analítico” da água da Chácara Otelo em Atibaia feito por uma empresa especializada, de São Paulo. O nome do cliente que contratou os serviços “Construtora Norberto Odebrecht”. O endereço que consta no documento é Estrada dos Pires s/n. Para a Lava Jato, Odebrecht e a OAS – duas empresas acusadas de corrupção na Petrobrás – junto com o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula preso desde novembro, tenham bancado a reforma do sítio em 2011 como forma de compensação por contratos na estatal.

Suiça vai enviar “avalanche” de dados sobre políticos brasileiros
O Ministério  Público da Suíça fechou um acordo com a Procuradoria-Geral da República para transferir ao Brasil "milhares" de documentos, extratos e informações sobre as contas envolvendo políticos e outros suspeitos na Operação Lava Jato. Pelo entendimento informal, o Brasil será autorizado a usar os dados para processar suspeitos não apenas por corrupção, mas também por sonegação fiscal e evasão, ligados a com pelo menos US$ 800 milhões depositados no país europeu. O acordo foi fechado na quinta-feira, numa reunião de quatro horas entre o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e Michael Lauber, seu homólogo suíço. Para o país europeu, que não penaliza a sonegação no exterior por um estrangeiro, o entendimento é "revolucionário" e permitirá que "dezenas de suspeitos" sejam punidos.

Quinze estados têm manifestações contra ou a favor do governo Dilma
Manifestações contra e a favor do governo Dilma acontecem em 15 estados do país. Nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo as manifestações são de apoio ao governo.  Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo têm atos contra o governo.

Justiça do RJ derruba segunda liminar e Lula assume ministério
O desembargador Reis Friede, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro, suspendeu a liminar da Justiça Federal do Rio de Janeiro que impossibilitava a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil. Com a queda das duas liminares que impediam o petista de assumir o cargo, Lula pode exercer suas funções como chefe do ministério mais importante. Na quarta-feira, a Justiça do Distrito Federal derrubou a liminar da Justiça Federal de Brasília. Até agora, há dez ações no STF que questionam a posse de Lula na Casa Civil. Elas foram propostas por partidos de oposição - PSDB, PSB e PPS - e também por pessoas comuns, advogados e entidades. A maioria delas, seis, está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes. "Os advogados do ex-presidente devem ser notificados sobre a decisão do TRF2 e ele passa, automaticamente, a assumir o cargo", explica o advogado e professor da Faculdade de Direito do Mackenzie Gustavo Nicolau.

No PP, pressão máxima pelo desembarque do governo
Às voltas com um processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff pode, nos próximos dias, ser abandonada por mais um aliado. O Partido Progressista, atualmente no comando do Ministério da Integração e enroladíssimo no escândalo do petrolão, vai ter de se debruçar sobre a possibilidade de rompimento com a petista. Isso porque foi alcançado o mínimo de um terço das assinaturas de deputados favoráveis ao fim da aliança, o que implica convocação da reunião do diretório para deliberar sobre o tema. Não há prazo para o encontro dos progressistas. De acordo com o deputado Jerônimo Goergen (RS), foram coletadas dezoito assinaturas de deputados e quatro de senadores. O problema é que o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), não apoiou o movimento, e cabe a ele convocar o diretório para discutir a saída da base governista. Na próxima terça-feira, o grupo que defende o rompimento vai tentar uma conversa com Nogueira para pressioná-lo a marcar a reunião. Na Câmara, o PP integra o maior bloco partidário, formado também pelo PSC, PHS e PTB, sendo a única legenda ainda aliada a Dilma Rousseff.

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