sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Rapidinhas


Contra microcefalia ONU pede liberação do aborto na América Latina
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu nesta sexta-feira, 5, a liberalização do abordo e dos contraceptivos nos países mais atingidos pela epidemia de zika, em função das suspeitas de que o vírus pode causar má-formação em bebês, quando a mãe é contaminada ainda na gravidez. A recomendação foi anunciada nesta sexta-feira, 5, em Genebra, na Suíça, e leva em consideração legislações nacionais como a do Brasil, que não autorizam a interrupção da gravidez.  Para o alto comissário, Zeid Rad'ad Zeid Al-Hussein, a medida deve ser tomada em caráter de urgência, em especial na América Latina, onde a incidência do vírus e de casos é maior. "É urgente que as leis que restringem o acesso a esses serviços sejam revistas em adequação com as obrigações dos direitos humanos, a fim de garantir o direito à saúde para todos", exortou a autoridade.

Zyka vírus pode ser transmitido através da saliva e urina, afirma Fiocruz
Depois de cientistas norte-americanos descobrirem uma possível contaminação por zika vírus ocorrida por meio de relação sexual, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou, nesta sexta-feira (5), que a preocupação com a doença transmitida pelo Aedes aegyptideve ser ainda mais elevada a partir de agora. Presidente da fundação, Paulo Gadelha afirmou que pesquisadores encontraram evidências da presença ativa do zika na saliva e urina de um paciente, elevando o alerta à população às vésperas do feriado prolongado de carnaval, que se inicia neste sábado (6).   Ainda não há, no entanto, confirmação de que as transmissões por esses meios possam de fato ocorrer, já que são necessárias mais pesquisas para confirmar a possibilidade. Os especialistas afirmam que o zika é encontrado de forma ativa na saliva e urina, podendo se replicar nesse meio. O alerta de cautela é principalmente para gestantes, cujos fetos podem se tornar microcéfalos caso elas sejam infectadas pelo vírus. 

Criminalista contratado por Lula, faturou R$ 8,8 milhões com a Petrobras
O criminalista Nilo Batista foi contratado pelo ex-presidente Lula recentemente para preparar a defesa do petista na Lava Jato e na Zelotes. Nos últimos anos, o escritório de Batista prosperou na Petrobras, epicentro da Lava Jato. Foi contemplado com quatro contratos, que somam R$ 8,8 milhões. Três deles foram assinados a partir de 2014, depois que a operação já estava na rua. Reservadamente, advogados da Petrobras reclamam do que qualificam ser um conflito de interesses. Nilo Batista também advoga para a Sete Brasil, envolvida no Petrolão, contra João Carlos Ferraz, num caso em que o ex-presidente da companhia é acusado de ter embolsado indevidamente bônus de R$ 16,3 milhões.

Presidente do PT do Rio critica Lindbergh e o ex-governador Tarso Genro
Em resposta a Lindbergh Farias e a Tarso Genro, que planejam para março um protesto contra a aliança do PT com o PMDB na cidade do Rio de Janeiro neste ano, o presidente estadual da legenda, Washington Quaquá, afirma que “quando Lindbergh se aliou contra nossa vontade a (Sérgio) Cabral para se eleger senador, em 2010, tivemos que aceitar”. “E o que me consta Sergio Cabral nunca foi do PSOL”, diz. Para Quaquá, só a “minoria, da minoria, da minoria” é contra o partido coligar ao PMDB na cidade do Rio. “(A ideia de Lindbergh) Não tem sustentação no partido. Com ele, está apenas o Tarso”, diz. “Eles têm todo o direito de se manifestar, protestar, fazer atos até a convenção. Depois disso, terão duas opções: fazer a campanha do Pedro Paulo para prefeito ou embarcar para João Pessoa (onde nasceu o senador) e apoiar o candidato de lá (o professor Charlinton Machado).”

MP dá parecer favorável a inquérito sobre Lula na Zelotes
A Procuradoria da República no Distrito Federal deu nesta sexta-feira parecer favorável ao prosseguimento do inquérito 1621 da Operação Zelotes, aberto pela Polícia Federal em dezembro para investigar se o ex-presidente Lula, ex-ministros do governo petista e servidores de alto escalão  se associaram a uma quadrilha de lobistas acusada de pagar propina para obter incentivos ficais a montadoras, por meio de medidas provisórias. O parecer é assinado pelo procurador da República Marcelo Ribeiro de Oliveira. Ele sustenta no documento que o inquérito em curso não tem por objetivo apurar os mesmos fatos e pessoas envolvidas no inquérito 1424, que deu origem à primeira ação penal decorrente da Zelotes, em curso na 10ª Vara Federal, em Brasília. Segundo o procurador, os inquéritos são complementares. Ele defendeu o aprofundamento das investigações.

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