Justiça quebra sigilos de filho de Lula
e de ex-ministro Gilberto Carvalho
A Justiça Federal aceitou pedido do Ministério
Público Federal e
autorizou quebrar os sigilos bancário e fiscal desde 2009 de pessoas e empresas
investigados pela Operação Zelotes, incluindo o ex-ministro da Secretaria-Geral
da Presidência da República Gilberto
Carvalho, do filho do ex-presidente Lula, Luis Cláudio Lula
da Silva e da empresa de Luís Cláudio, a LFT Marketing Esportivo. A decisão é
do dia 20 de novembro.
A Operação Zelotes investiga fraudes em julgamentos no
Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério
da Fazenda. Em etapa da operação deflagrada em outubro, a PF
passou a investigar consórcio de empresas que, além das suspeitas de manipular
julgamentos dentro do Carf, negociava incentivos fiscais a favor de empresas do
setor de automóveis por meio da “compra” de medidas provisórias.
Em relação a Gilberto Carvalho, relatório da PF aponta um
suposto "conluio" entre ele e lobistas suspeitos de pagar propinas
para obter benefícios fiscais. A investigação da PF conseguiu documentos que
indicam relação entre Carvalho e duas empresas. Em outubro, o ex-ministro negou ter
obtido qualquer benefício no cargo.
No caso do filho de Lula, segundo as investigações, a LFT
recebeu R$ 2,5 milhões em pagamentos do escritório Marcondes e Mautoni,
investigado por ter atuado de forma supostamente ilegal pela aprovação da MP
471, que beneficiou o setor automotivo. O contrato foi para uma consultoria
que, segundo relatório da Polícia Federal,
foi em parte copiada e colada da internet.
Segundo o advogado do filho de Lula, em depoimento à PF, Luis Cláudio explicou que a LFT prestou serviços à Marcondes e Mautoni nos anos de 2014 e 2015 e, por este motivo, recebeu os valores que foram contratados.
Além das quebras de sigilo de Gilberto Carvalho, Luís Cláudio e da LFT, foi autorizada a quebra de sigilo de ao menos quatro empresas e de mais uma pessoa que atuava em uma delas. Várias firmas e pessoas também tiveram autorizada a quebra de sigilo do e-mail.(Agência Globo)
Segundo o advogado do filho de Lula, em depoimento à PF, Luis Cláudio explicou que a LFT prestou serviços à Marcondes e Mautoni nos anos de 2014 e 2015 e, por este motivo, recebeu os valores que foram contratados.
Além das quebras de sigilo de Gilberto Carvalho, Luís Cláudio e da LFT, foi autorizada a quebra de sigilo de ao menos quatro empresas e de mais uma pessoa que atuava em uma delas. Várias firmas e pessoas também tiveram autorizada a quebra de sigilo do e-mail.(Agência Globo)
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