O metrô e o petróleo!
Quero começar o dia pedindo desculpas pelo “desaparecimento”
involuntário de ontem, terça-feira. Meu dia foi inteiramente tomado por
compromissos que me impediram qualquer atividade ligada ao blog que divido com
vocês todos os dias. Mas estou de volta e espero não ter que ficar ausente
novamente.
As 24 horas não foram suficientes para que alguma coisa
mudasse no triste cenário político e econômico que vivemos. Desemprego,
inflação, mentiras, corrupção e outras coisas que nos acompanharam durante todo
o ano de 2015.
Basta dar uma olhada nas lojas e supermercados para ver que a
retração afastou consumidores e o Natal será bem mais pobre do que nos últimos
anos.
As tradicionais festas de fim de ano serão substituídas por abraços e
comemorações discretas. Claro que os que não sofrem com a crise econômica, os
que se locupletam com verbas públicas, propinas e coisas do gênero, terão suas
comemorações normais. Eles comemoram o ano inteiro.
Por mais que o prefeito José Fortunati venha se
empenhando para tornar Porto Alegre uma cidade melhor de se viver, as dificuldades
impostas pelas decisões do governo federal acabam enterrando os sonhos dos porto-alegrenses.
Ontem, por exemplo, a presidente Dilma esteve na Bahia,
um de seus redutos eleitorais, para entregar casas populares. Aproveitou para
comemorar a decisão do BNDES de confirmar o financiamento de R$ 2 bilhões para
projeto de expansão da linha 1 e a construção da linha 2 do Metrô da Bahia, em
Salvador e Lauro de Freitas.
Enquanto isso sigo não entendo a política de preços dos
combustíveis. Como em quase tudo o que diz respeito a preços, sempre imaginei
que quando o produto básico cai de valor, os valores pagos por seus derivados cairiam
também. Me enganei redondamente.
O barril do petróleo, por exemplo, atingiu seu menor
nível de preço desde 2004, fechando ontem em US$ 36,36. A previsão é de que, em
2016, tenhamos petróleo sobrando, o que não significa dizer que teremos gasolina mais
barata. Muito pelo contrário. O preço dos combustíveis segue aumentando e, para
os que duvidam, basta dar uma circulada pela cidade para ver que os valores nos
postos de abastecimento variam muito. Enquanto o Brasil paga menos pelo barril
de petróleo, o brasileiro paga muito mais pelo litro da gasolina. Vai entender!
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