quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Bom Dia!

Nem sempre dá para acreditar!

Tenho na minha frente os jornais de Porto Alegre, edição de hoje, e um computador onde posso acessar todos os portais de notícias. Não preciso de muito tempo para me dar conta de que quase todos falam as mesmas coisas, repetem as mesmas notícias, escancaram a imensa crise econômica em que o Brasil está atolado.

Ao mesmo tempo, mostram que a política vai de mal a pior, noticiando acontecimentos escabrosos em todos os níveis de governo. São poucos os políticos que se salvam do profundo mar de lama que se derramou sobre nossos parlamentos e adjacências.

Para se ter uma ideia, a votação sobre o prosseguimento do processo de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi adiado pela sexta vez no Conselho de Ética. Depois de uma manobra comandada pelo próprio Cunha, o relator original do processo foi destituído, indicado outro, que não durou 10 minutos e, depois de uma votação, foram indicados outros três nomes de onde saiu o do deputado Marco Rogério, do PDT de Roraima. Tudo indica que ele será o novo relator, mas em se tratando de Conselho de Ética (?), tudo pode acontecer. Temos que esperar para ver o que vai ocorrer na sessão, em princípio, marcada para a tarde de hoje.

Sobre o impeachment da presidente Dilma, depois que o ministro Luiz Eduardo Fachin, indicado por ela para o STF, trancou tudo e remeteu a matéria para a sessão do dia 16, não resta mais nada a fazer a não ser esperar. Até lá, meus amigos, tudo pode acontecer. De um tribunal composto por ministros indicados pelo presidente da República, se pode esperar qualquer surpresa. Aquela questão da isenção, tão necessária ao judiciário, faz tempo que deixou de ser prioridade.

Enquanto isso, passamos a conviver com uma inflação oficial de 10,48%. Mesmo não sendo entendido em cálculos de valores, imagino que quem recebe um salário mínimo de R$ 788, descontando a inflação, já larga com o mesmo valendo R$ 705,40.

No sábado, minha mulher solicitou um botijão de gás de cozinha pois já estávamos usando o de reserva. Quando paguei, levei um susto: R$ 60,00! Daí fiquei imaginando como uma família que ganha um pouco acima do salário mínimo, pode sobreviver com uma inflação de 10,48% pagando R$ 60 por um botijão de gás. De onde sai o dinheiro para alimentação, saúde, roupa, luz, que também está pela hora da morte, e educação? São sobreviventes que acabam vivendo em meio a marginalidade de vilas extremamente populares e que dão graças a Deus quando conseguem direcionar seus filhos para o lado normal da vida, fugindo das drogas e da bandidagem.

Já nem falo na gasolina que está custando quase R$ 4 por litro nem no aumento sem medidas dos medicamentos. E o governo, incapaz e inconsequente, está acabando com as farmácias populares.

O melhor mesmo, é virar o rosto para o lado contrário das manchetes de jornais e desligar o computador. Mas daí é tentar viver num mundo irreal, aquele que só existe para os que insistem em acreditar nas mentiras governamentais.

Esquecem que nem sempre dá para acreditar!

Tenham todos um Bom Dia! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário