segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Estado Islâmico

Promessa de novos ataques

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ameaçou nesta segunda-feira, 16, realizar mais atentados, similares aos ocorridos em Paris na sexta-feira, em outros países que fazem parte da coalizão que bombardeia as posições da formação na Síria e no Iraque.

Em um vídeo divulgado na internet pelo braço do EI na região iraquiana de Kirkuk, e cuja autenticidade não pode ser comprovada, o grupo jihadista detalhou que atacará EUA, Austrália, Canadá e Bélgica, entre outros, "se persistirem os bombardeios contra os irmãos muçulmanos".

Segundo informações do jornal britânico The Guardian, o grupo extremista alertou para ataques em Washington.

"Digo aos países da coalizão (liderada pelos EUA) que não viverão seguros até que os muçulmanos vivam seguros em seus países", disse um combatente do EI na gravação.

Sob o título "Até que chegou o castigo", o vídeo começa com imagens dos veículos de comunicação reportando os atentados de Paris, e logo em seguida vários jovens jihadistas falam com os rostos à mostra, mas sem se identificarem.

Um deles pediu que os "fiéis sigam o exemplo de seus irmãos (franceses) e ataquem os infiéis em seus próprios lares (países)".

"Dizemos, especialmente à França, que não viverão seguros enquanto seus aviões sobrevoarem os países dos muçulmanos. Isso (os ataques de Paris) foi uma simples resposta", acrescentou.

Um dos extremistas ainda fez referências às conversas de paz sobre a Síria em Viena, e disse “decidimos negociar com vocês nas trincheiras e não nos hotéis”.
Outro jihadista, armado com um rifle, declarou que os ataques podem ser realizados "com artefatos explosivos, tiros, facas, carros (-bomba) e pedras".

O extremista lembrou os ataques realizados anteriormente no Canadá, na Bélgica e na Austrália, e expressou o compromisso do grupo de continuar aterrorizando esses países. "O que vem é pior e mais amargo", advertiu.

O vídeo foi divulgado após caças franceses bombardearem em massa no domingo o principal reduto do EI na Síria, a cidade de Raqqa, em resposta aos atentados em Paris, que deixaram 129 mortos e 352 feridos.(Agência Estado)

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