quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Bom Dia!

Torcedores criminosos!

Minha mania de assistir, bem cedo, ao noticiário de televisão, me colocou, mais uma vez, diante de cenas lamentáveis proporcionadas por torcedores de futebol. De um lado fanáticos pelo Palmeiras, de outro, os do Santos.

Câmeras instaladas em uma região de São Paulo, se não estou enganado, mostram momentos de barbárie e selvageria, dificilmente imagináveis por pessoas que possuem um cérebro, por menor que seja.

Pauladas, pedradas, bombas caseiras, foi o mínimo que assisti. Claro que muitas pessoas feridas, algumas com gravidade, foram encaminhadas para hospitais, o que não impediu o prosseguimento das agressões, se não ali, em outros locais.

Como muitos devem saber, fui repórter esportivo durante muitos anos. Cobri jogos importantes e alguns até complicados, não só no Brasil como em outros países. Alguns com brigas entre torcedores, nas arquibancadas e algumas vezes até na saída do estádio.

Não acho que briga seja uma coisa normal, mas sou obrigado a entender que, muitas vezes, alguns torcedores tentavam resolver, no soco, eu escrevi no soco, suas frustrações em relação ao resultado da partida. Jamais vi alguém sair de uma dessas brigas carregado para o hospital ou, o que é muito pior, ferido mortalmente.

As pessoas iam para o futebol com bandeiras, camisetas, faixas, para simplesmente torcedor pela vitória de seu time. Hoje não. Hoje as torcidas ditas organizadas, levam porretes, pedras, bombas caseiras, soco inglês e até revolver para os estádios. Vão, literalmente, prontos para uma guerra e ela normalmente acontece quando encontram torcedores adversários.

O futebol, que era para ser uma festa, uma diversão, um momento de alegria com a vitória, ou de tristeza pela derrota, acabou se transformando em campo de batalha para verdadeiros irracionais travestidos de torcedores.

Profissionalmente, passei anos de minha vida indo aos estádios para trabalhar na cobertura de jogos. Quando me aposentei, ainda tentei assistir a algumas partidas, mas desisti quando me dei conta de que a violência estava tomando conta de tudo. Entendi que era muito mais seguro ficar em casa, confortavelmente assistindo ao jogo pela televisão. Deixei de correr o risco de ser agredido por algum maluco armado de porrete, pedra e outras armas muito comuns entre os marginais que fazem do futebol uma vitrine para sua demência irresponsável de torcedores criminosos.

Tenham todos um Bom Dia!

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