segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Eleições municipais

Será que alguma coisa vai mudar?

O fracasso do governo Dilma Rousseff (PT), as divisões na oposição em Porto Alegre, colocam ingredientes importantes na luta pela conquista da prefeitura em 2016.

A situação, ou seja, o atual governo tem na figura do vice Sebastião Melo (PMDB), o nome forte para suceder José Fortunati. A questão se resume em quem será o vice de Melo.

O atual vice-prefeito sonha com um nome do PDT, o que parece também ser o sonho de Fortunati. Mas o PDT também pensa em lançar candidato próprio e já fala nos nomes de Vieira da Cunha, secretário de Educação do Estado e do senador Lasier Martins. Caso opte por ser vice na chapa de Melo, os pedetistas podem escolher, muito provavelmente, entre Juliana Brizola e André Machado.

Na oposição, a situação é diferente e bem mais diversificada. O PSDB terá dificuldades internas, caso decida concorrer com candidatura própria, para escolher entre o deputado Nelson Marchezan Júnior e a ex-governador Yeda Crussius. Ambos, parece, sonham com o Paço Municipal.

O PP, mesmo integrando a base do governo municipal, deverá lançar candidato próprio. Os progressistas só não sabem se optam pelo vereador Kevin Krieger, nome forte no partido, ou pelo atual deputado e que representa uma facção mais jovem do PP, Marcel Van Hattem.

No PSB, a possibilidade, embora remota, é a indicação de Beto Albuquerque. Mesmo sendo um nome muito forte, é difícil que Beto queira disputar a prefeitura, mas é uma possibilidade.

Enquanto isso, no DEM o nome do deputado federal Onix Lorenzoni, parece ser uma indicação natural. Ele tem disputado, invariavelmente, praticamente todas as eleições majoritárias.

É claro que todo o quadro acima, refere-se ao primeiro turno. Caso haja uma segunda etapa nas eleições para a prefeitura, o quadro muda consideravelmente e os apoios dependerão de acertos futuros.

Na oposição, praticamente tudo gira em torno do nome da deputada Manuela D’Avila, do PCdoB. A comunista, além de seu partido, espera o apoio do PT, cujo presidente já demonstrou intenção de unificar a campanha, apoiando Manuela, e do PTB, uma incógnita até agora. Mesmo assim, os petistas não descartam os nomes de Raul Pont, Henrique Fontana e Maria do Rosário.

Entregar a cabeça da chapa, no entanto, não faz parte da história do PT, o que se torna um fator complicador para a comunista Manuela D’Avila.

Por outro lado, a chamada esquerda já pode descartar o apoio inicial do PSOL. O partido já lançou a candidatura de Luciana Genro.

Claro que estamos há um ano da eleição municipal, mas diante do quadro político que se apresenta, será que alguma coisa vai mudar até lá? Pode ser.

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