terça-feira, 15 de setembro de 2015

Bom Dia!

A greve que acabou, começou de novo!

Começo falando no que está ocorrendo no RS, que é o que mais interessa, principalmente aos servidores públicos estaduais que tiveram, mais uma vez, seus vencimentos parcelados por absoluta falta de verbas, como disse o governador.

Na última sexta-feira (11), a assembleia geral do CPERS votou o fim da greve. Houve recolta, quebra-quebra e muitos professores, inconformados com a decisão, seguiram em greve. O mesmo aconteceu com a Polícia Civil, que retornou ao trabalho, mas determinou o cumprimento de uma operação padrão.

Para hoje está marcada uma sessão na Assembleia Legislativa para que sejam votadas medidas de ajustes fiscais encaminhadas por Sartori, incluindo o aumento do ICMS.

Desde cedo da manhã, um grupo de servidores estaduais, a maioria professores ligados ao CPERS, ocupou a frente do Legislativo impedindo a entrada de funcionários que trabalham na Assembleia. Os servidores são contra a realização da sessão.

Mesmo entendendo a luta do funcionalismo, não posso entender a intransigência em não permitir que funcionários da AL trabalhem normalmente. O direito de um não pode suplantar o do outro. Os protestos são válidos tanto quanto o direito dos funcionários da Assembleia de trabalharem normalmente.

Ao mesmo tempo, o governador José Ivo Sartori declarou, para que todos saibam, que “sem o aumento do ICMS, nem salário vai ter”. Assim, se não houver votação na tarde de hoje, é bem possível que os funcionários públicos não recebam nada no final do mês, algo que ninguém quer nem pensar.

Não seria a hora de todo mundo parar, pensar e deixar que o bom senso determine o que deve ser feito?

Enquanto isso, na esfera federal, a presidente Dilma e seus ministros da Fazenda e Planejamento, anunciaram corte de R$ 26 bilhões nas despesas para cobrir o déficit estimado em R$ 30 bi no orçamento para o ano que vem. Só o programa Minha Casa, Minha Vida, perderá R$ 4,8 bilhões.

Também parece confirmada a volta da CPMF, com uma alíquota de o,2% sobre as movimentações financeiras. Se for verdade, que não ocorra como nos anos anteriores quando o dinheiro da CPMF jamais foi utilizado para o fim previsto em sua criação

As obras federais, como a segunda ponte do Guaíba, por exemplo, sofrem sérios riscos de paralisação. Aliás, acho que todo o Brasil sofre o grande risco de paralisar.


Tenham todos um Bom Dia!

Nenhum comentário:

Postar um comentário