Uma questão de respeito!
Por duas vezes, durante o dia de ontem (12), o governador
José Ivo Sartori ficou esperando pelo ministro Joaquim Levy, que acabou não
cumprindo as agendas marcadas com ele para tratar do grave problema que o Rio
Grande do Sul está enfrentando. Somente à noite, quando o ministro teve tempo
e, segundo se diz, por interferência de políticos gaúchos, Sartori e ele
conseguiram conversar.
Nas redes sociais, muita indignação com a atitude do governo
federal que, numa clara manifestação de enfrentamento, não com o governador, mas
com os gaúchos, determinou o bloqueio das contas e o confisco do dinheiro
arrecadado pelo Estado.
A indignação se avolumou quando começaram a ser divulgadas as
informações de que o governo brasileiro perdoara dívidas de alguns países, em
valores extremamente superiores ao que o RS está devendo à União. Sem falar na
falta de cumprimento de muitas obrigações federais com o Estado.
Na minha página no Facebook, o comentário de um amigo
petista (eu tenho amigos no PT, sim) revoltou ainda mais aos que me seguem.
Disse ele que “o nosso governador é tão inexpressivo que ninguém atende”.
Pois o autor do comentário despropositado e carregado de
conotação política, momentos antes postou uma ilustração onde o afirmava que “Funcionário
público, concursado, merece respeito dos governantes”. E falava do orgulho de
ser funcionário público.
Contestei o comentário sobre o governador e perguntei se o
que o ministro estava fazendo com Sartori não seria uma total falta de
respeito. Ele respondeu que sim. Daí não entendi mais se ele era a favor ou
contra o que chama de respeito e desrespeito.
Ao mesmo tempo, fiquei lembrando de funcionários públicos
que, durante muitos anos, se elegem para algum sindicato e deixam de trabalhar na
função para a qual prestaram concurso. Vão para os sindicatos e seguem
recebendo do Estado, inclusive os benefícios que chegam com o passar dos anos
na função pública. Sindicalistas profissionais, não abrem mão de seus direitos
de funcionários públicos, mesmo que não trabalhem um único dia para o estado.
Alegam que, no sindicato, estão contribuindo
para a melhoria das condições da categoria.
Fico imaginando o que passa na cabeça de uma pessoa que
defende ardorosamente algo que não faz. Se realmente tivessem interesse na
melhoria de condições para a categoria que defendem, por que não cumprir um
expediente no sindicato e outro na função pública? Não vou afirmar que no
sindicato não existe estabilidade, mas na função pública sim, quer o
funcionário trabalhe ou não.Quem sabe não seja isso?
Voltando ao começo do comentário, acho que está mais do que
na hora de nós, gaúchos, reagirmos contra o que está sendo feito contra o Rio
Grande do Sul.
Acho que ninguém tem dúvidas de que tudo é uma questão de
respeito, coisa que os governantes federais não tem!
Tenham todos um Bom Dia!
Música: Love me tender
Intérprete: Elvis Presley
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