terça-feira, 28 de julho de 2015

Rapidinhas


Caixa bancou ‘pedaladas’ durante 21 meses
O governo Dilma Rousseff atrasou por 21 meses, desde que assumiu a Presidência, repasses do Tesouro Nacional para a Caixa realizar o pagamento do seguro-desemprego, deixando o saldo do programa no vermelho. Essa manobra, chamada de "pedalada fiscal", foi intensificada no ano de 2013 e só interrompida em outubro de 2014, às vésperas de a reeleição ser definida.
O período com saldo negativo é superior ao dos dois presidentes que a antecederam. Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) tiveram, inclusive, mais tempo de mandato do que Dilma até aqui.
De acordo com a documentação de 138 páginas, os saldos negativos nas contas de programas sociais da Caixa, que são abastecidas pelo Tesouro, começaram em 2013, entre o mês de agosto (para seguro-desemprego e abono) e outubro (para Bolsa Família). Somente voltaram a ficar positivos um ano mais tarde, em outubro de 2014, data da eleição.

Agência muda perspectiva de nota do Brasil para negativa
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s informou nesta terça-feira (28) que manteve em BBB- a nota de crédito do Brasil, mas alterou a perspectiva para negativa. A nota do país segue classificada como “grau de investimento”.
A perspectiva negativa, segundo a S&P, indica que a agência acredita que há uma probabilidade maior que uma em três de que haverá mais correções dada a “dinâmica política fluida” e de que o retorno à uma trajetória de crescimento firme vai demorar mais que o esperado.

Dilma lança site para ouvir população sobre ações do governo
Com a intenção de ampliar a participação da sociedade na elaboração de programas do governo, a presidente Dilma Rousseff lança hoje (28/7) um novo canal de comunicação com a população na internet. Com o nome Dialoga Brasil, o site será criado para estimular a participação digital nas atividades governamentais.
A cerimônia está marcada para as 15h, em Brasília. A intenção é receber a colaboração de internautas com propostas e opiniões sobre os programas governamentais, com o objetivo de melhorá-los. Um perfil com o tema circula nas redes sociais e tem incentivado a interação da sociedade sobre as ações do governo.

Sérgio Moro se irrita com defesa de André Vargas
O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, se irritou nesta segunda-feira com os advogados do ex-deputado petista André Vargas. Em uma tentativa de sustentar que as interceptações telefônicas nas quais Vargas foi flagrado em negociatas com o doleiro Alberto Youssef foram ilegais, os defensores arrolaram como testemunha o delegado da Polícia Federal Sérgio de Arruda Macedo, que atuou no processo. Diante de perguntas repetidas sobre o funcionamento das interceptações e outras certamente inócuas para a investigação - como o nome completo de um determinado delegado de polícia -, Moro reagiu: "É muito longo esse depoimento sobre BlackBerry? Sinceramente a paciência do juízo, olha... eu tenho outros casos", disse o juiz, após 25 minutos de audiência. A defesa continuou os questionamentos até Moro ter de interferir novamente: "Ele já respondeu isso, doutora. Eu vou indeferir a pergunta". A oitiva, em seguida, foi encerrada.

Propina a presidente da Eletronuclear foi de R$ 4,5 mi, diz Procuradoria
O presidente licenciado da Eletronuclear, o almirante reformado Othon Luiz Pinheiro da Silva, recebeu R$ 4,5 milhões em propina, de acordo com Athayde Ribeiro Costa, um dos procuradores integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato.
Othon, afastado do comando da estatal desde abril, foi preso na manhã desta terça-feira (28) em sua residência, no Rio, em nova fase da Lava Jato.
Os pagamentos, diz a investigação, foram efetuados entre 2009 e 2014.
"Pode parecer um valor pequeno, mas é um primeiro passo da investigação na área de energia", disse o delegado Igor Romário de Paula sobre a propina de R$ 4,5 milhões. "Tem muito ainda a ser apurado."
Os mandados de busca desta terça (28), por exemplo, atingem outras quatro empreiteiras que têm contratos com a Eletronuclear: Techint, MPE, Odebrecht e Queiroz Galvão, além de Andrade Gutierrez e Engevix.

Juiz solicita o bloqueio de R$ 60 mi de presos na 16ª fase na Lava Jato
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, solicitou o bloqueio de R$ 60 milhões de presos na 16ª fase da operação, que foi deflagrada nesta terça-feira (28).
Contratos firmados por empresas já mencionadas na operação com a Eletronuclear, que tem economia mista e cujo controle acionário é da União, foram o foco desta etapa da Lava Jato.
A Eletronuclear foi criada em 1997 para operar e construir usinas termonucleares e responde hoje pela geração de cerca de 3% da energia elétrica consumida no país.
De acordo com a solicitação do juiz, devem ser bloqueados R$ 20 milhões do diretor-presidente licenciado da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, o mesmo valor do executivo da empreiteira Andrade Gutierrez Flavio David Barra e outros R$ 20 milhões da Aratec Engenharia, Consultoria & Representações Ltda, que pertencente a Othon Luiz. Os dois foram presos nesta manhã, no Rio de Janeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário