quarta-feira, 15 de julho de 2015

Era só o que faltava!

Renan diz que estuda mover processo contra operação que atingiu senadores

Mais cedo, Renan já havia mencionado que quer conversar com Lewandowski sobre a atual "conjuntura". "Acho que os Poderes, mais do que nunca, eles precisam estar voltados para as garantias individuais e coletivas", disse Renan, na chegada ao Congresso.

Nessa terça-feira, o presidente do Senado já havia criticado a ação da Polícia Federal, avalizada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizada pelo Supremo, que fez uma batida contra o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI) e o ex-ministro de Dilma, Fernando Bezerra (PSB-PE).

Em nota lida no plenário no início da noite da terça-feira (14) , Renan disse que a batida da PF "beira a intimidação", classificou-a de "invasão" e reclamou ainda do fato de a Polícia Legislativa não ter acompanhado a operação.

"Causa perplexidade alguns métodos que beiram a intimidação", acusou Renan. "Buscas e apreensões sem a exibição da ordem judicial, e sem os limites das autoridades, que a estão cumprindo, são invasão. São uma violência contra as garantias constitucionais em detrimento do Estado Democrático de Direito", afirmou Renan, que responde a três inquéritos no STF sobre a Lava Jato, mas não foi alvo das ações da última terça-feira (14).  (Agência Estado)

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