terça-feira, 16 de junho de 2015

Bom Dia!

Acho que vai esfriar!


Se eu estivesse em São Gabriel, certamente andaria de mangas curtas e bermuda. Um friozinho como o de hoje, não é nada para quem é da Terra dos Marechais. Se continuar assim, acho que vai esfriar. 

Claro que é brincadeira. Um frio de 5º graus, como marcavam os termômetros hoje de manhã, não é para qualquer um aguentar. Fico imaginando as pessoas carentes, que moram em casebres e quase não possuem roupas quentes nem cobertas. Acho que está mais do que na hora de todos nós participarmos da Campanha do Agasalho promovida pela prefeitura, doando aquela blusa de lã, aquele cobertor, aquele abrigo que não usamos mais e está ocupando espaço no armário. Vamos lá gente, tem irmãos nossos passando muito frio.

Prá começar o dia, repasso duas notícias publicadas nos jornais de hoje e que envolvem dois destacados (entre eles, é claro) petistas: José Dirceu e Antonio Palocci. Ambos estão na mira da Polícia Federal. O que não é muita novidade, em se tratando de figurões do PT.

Sobre o frio, um bom chimarrão sempre ajuda a esquentar um pouco.

Tenham todos um Bom Dia!

PF investiga viagens de Zé Dirceu



A Polícia Federal pediu o rastreamento de todas as viagens feitas ao exterior pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Ele é investigado nos processos da Operação Lava Jato por consultorias prestadas e recebimentos milionários de empreiteiras do cartel, acusado de corrupção na Petrobrás.

“Expeça-se solicitação de pesquisa das viagens ao exterior de José Dirceu”, registra despacho do delegado Márcio Adriano Anselmo, do dia 15 de maio.

Os investigadores suspeitam que Dirceu teria usado sua empresa, JD Assessoria e Consultoria, para ocultar propina em forma de consultoria. Da Engevix, uma das empreiteiras do cartel, ele recebeu R$ 2,6 milhões entre 2008 e 2012.

Parte desse dinheiro foi pago via empresa do lobista Milton Pascowitch – a Jamp Engenheiros Associados. Pascowitch foi preso em maio pela Lava Jato. Em um inquérito, o ex-ministro é investigado por suposta lavagem de dinheiro na compra de um imóvel de R$ 1,6 milhão, em 2012, em São Paulo, onde funcionava a JD Assessoria. Os trabalhos do ex-ministro também são investigados no caso da Camargo Corrêa – empreiteira que tem dois executivos delatores do processo.

Em março, a defesa do ex-ministro entregou à PF cópia de seu passaporte para provar que ele fez 108 viagens a 28 países. Os destinos mais frequentes foram Venezuela e Portugal, com 16 viagens para cada. Na sequência estão EUA (14 vezes) e o Panamá (8).

O ex-ministro-chefe da Casa Civil no governo Lula informou, por sua assessoria de imprensa, que o número de viagens internacionais que fez é de aproximadamente 120. Os passaportes registram 108 deslocamentos para o exterior, mas porque entradas e saídas de Cuba não são anotadas em passaporte. Com segurança, destacou a assessoria, Dirceu fez cerca de 120 viagens.

A assessoria de imprensa de José Dirceu assinala que as viagens foram realizadas também para atender aos contratos com a Engevix e Camargo Corrêa.

O ex-ministro, sempre por sua assessoria, rebate taxativamente a informação de que seria acusado de corrupção na Petrobrás. “Formalmente, não há acusação feita contra o ex-ministro.” 

PF abre inquérito contra Palocci


A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o ex-ministro Antônio Palocci (ministro da Fazenda no governo Lula). A medida foi tomada por ordem do juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato – investigação sobre esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobrás entre 2003 e 2014. O despacho de Moro é datado de 14 de abril.

O inquérito, que corre sob sigilo por determinação de Moro – ‘a fim de resguardar a eficácia das diligências’ – apura se Palocci de fato pediu R$ 2 milhões ao doleiro Alberto Youssef – peça central da Lava Jato -, em 2010, para a campanha da então candidata Dilma Rousseff (PT à Presidência.

Youssef fez delação premiada na Lava Jato. Ele apontou deputados, senadores e ex-políticos como supostos beneficiários de valores ilícitos obtidos no âmbito de contratos da estatal petrolífera.

O depoimento que cita Palocci foi dado por outro delator, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás. Ele declarou à força-tarefa da Lava Jato que foi procurado por Youssef naquele ano e que o doleiro lhe teria solicitado a quantia alegando que era uma demanda feita pessoalmente pelo ex-ministro – na ocasião, Palocci já não ocupava cargo no governo federal.

Segundo o delator, Youssef pediu R$ 2 milhões e disse que o dinheiro era para a campanha de Dilma. O ex-diretor da Petrobrás afirmou que a quantia sairia do ‘caixa do PP’ – o Partido Progressista mantinha o controle da Diretoria de Abastecimento.

Em sua delação, porém, Youssef negou taxativamente que tenha procurado o ex-diretor da Petrobrás em nome de Palocci e pedido os R$ 2 milhões.

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