Justiça rejeita ação contra Costa
Depois de ver seu tesoureiro, João Vaccari Neto, preso
pela Polícia Federal por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro, o PT
sofreu um novo revés. A Justiça rejeitou ação do diretório nacional do partido
contra o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
O julgamento ocorreu nesta quinta feira, 16. A Turma Recursal
do Juizado Criminal do Paraná rechaçou queixa crime movida pelo PT contra Costa
por difamação e calúnia. Em primeiro grau, a ação já havia sido repelida. O PT,
então, ingressou com recurso, mas a Turma do Juizado o rejeitou. No mérito, o
colegiado apontou o "amparo legal de (Costa) dizer a verdade, respaldado
no acordo de colaboração premiada realizado com o Ministério Público Federal, e
também falta de justa causa".
Segundo a ação, em depoimento à Justiça Federal, no processo
da Operação Lava Jato, o ex-diretor "ofendeu a honra do Partido dos
Trabalhadores por diversas vezes ao afirmar que havia repasse ilegal de verbas
da Petrobrás, decorrente de contratos superfaturados à agremiação política".
Os advogados de Costa derrubaram a ação do PT sob o argumento
de "falta de justa causa", "inépcia da peça inicial", e, no
mérito, "amparo legal" do ex-diretor da estatal. Basicamente, o João
Mestieri Advogados sustenta que Paulo Roberto Costa devia na Justiça reiterar o
que dissera na delação premiada.
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