terça-feira, 7 de abril de 2015

Bom Dia!

Dia do jornalista!


Já disse, mais de uma vez, que tenho um orgulho enorme de ser jornalista. Aliás, não sou o único na família. O pioneiro foi o Dilamar, meu querido e saudoso irmão, que acabou me ensinado a seguir, com dignidade, uma profissão que precisa muito de uma dose muito grande de honestidade. O André Machado, filho dele, seguiu os ensinamentos do pai e hoje é um jornalista de destaque, um orgulho para seu velho tio.

Ser jornalista, num país onde as coisas se confundem na hora de defender uma opinião, na hora de escrever sobre a verdade, não é uma coisa muito fácil. 

Muitas vezes, por força da necessidade de sobreviver, o profissional acaba sendo envolvido pela linha editorial ditada pelo patrão e termina tendo que publicar aquilo que nem sempre entende como verdadeiro. Poucos são os que se tornam independentes e podem escrever o que pensam e defendem.

Há os jornalistas integrados, aqueles que não se importam com a necessidade de serem verdadeiros enquanto defendem, por exemplo, suas ideologias partidárias. Usam os espaços possíveis para difundir teorias que buscam convencer leitores e ouvintes nem sempre bem avisados.

Comecei como locutor comercial na ZYO 2, Rádio São Gabriel, em 1959. Lá, por "determinação" do Osvaldo Nobre, um radialista dos melhores, assumi o "nome artístico" de Machado Filho. O tempo e a convivência profissional com o Dilamar, me transformaram em Machadinho. Se bem que a estatura também é responsável pelo apelido, reconheço.

Vim para Porto Alegre, fui locutor da Rádio Farroupilha, trabalhei como escuta e depois como repórter na Rádio Gaúcha e, aos poucos, virei repórter da TV Gaúcha. Quando a empresa se transformou em RBS, trabalhei na Zero Hora.

Depois de encerrar meu ciclo em rádios e jornais, fui trabalhar como assessor e atuei no Piratini, na Assembleia e na Câmara de Vereadores. Mais tarde, quando já estava aposentado, fui convidado pelo Ibsen Pinheiro, meu primo, para trabalhar na TVE. Fiquei lá por oito anos e apresentei o programa Consumidor em Pauta, um espaço que me realizou como jornalista.

Hoje, depois de coordenar a Comunicação Social na SECOPA, estou na Secretaria Municipal da Juventude, não pela idade, mas pelo que o secretário Diego Buralde acredita no meu trabalho.

Vivi emoções fortes, mas grandes decepções também. A profissão de jornalista nos leva para caminhos que trilhamos com entusiasmo, mas nos coloca diante de situações que não gostaríamos de viver. Mas, em qualquer circunstância, sobra a sensação de ter cumprido e vivido momentos que somente o jornalismo proporciona.

De repente, estamos compartilhando com milhares de leitores e ouvintes, a verdade sobre algo até então desconhecido. Não é raro o momento em que dividimos a surpresa e a emoção de momentos inesperados, alguns de alegria e outros de imensa tristeza. Faz parte da profissão.

No nosso dia, quero dividir com todos os meus amigos jornalistas, com tofos os profissionais que, como eu, amam e se orgulham de ser jornalista, a emoção de, quem sabe desde o primeiro dia em que sentou diante de um microfone, até hoje, sentir o coração vibrar com a emoção de ter escolhido esta profissão: JORNALISTA.

Tenham todos um Bom Dia!

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