domingo, 5 de abril de 2015

Bom Dia!

Feliz Páscoa!

O domingo amanheceu com cara e log se transformou em domingo coberto por uma garoa fina. Mesmo assim, não deixou de ser Domingo de Páscoa.
Antes de levantar, fiquei lembrando dos meus tempos de guri quando, bem cedo, acordava e saia pela casa a procurar o ninho que “o coelhinho” havia deixado. Eram alguns minutos para encontrar uma cesta repleta de ovos, não os de chocolate como hoje (caríssimos), mas os feitos com casca colorida de ovos verdadeiros que a mãe tingia de verde, azul, amarelo, vermelho e recheava com pé de moleque. 

Tinha coelhinho de pão de mel e ovos de açúcar. Eram muitos filhos para que o pai pudesse gastar o que normalmente não sobrava de seu soldo de militar.
Mas as páscoas da minha infância são inesquecíveis. O ritual de acordar e procurar o ninho, jamais saiu da minha memória.

Hoje, acho que com o progresso ou a intensidade com que somos obrigados a viver a vida, as crianças já nem procuram mais o ninho, quando eles existem. Sabem que o grandes ovos de chocolate, envolvidos em enormes e coloridas embalagens, serão facilmente visualizados.

Depois de uma certa idade, como na adolescência, por exemplo. Principalmente as meninas já nem querem mais saber de chocolate. Evitam, de todas aas formas, a possibilidade de aparecimentos de “espinhas”. Mesmo que sofram com isso, não admitem comer um ovinho sequer!

A páscoa hoje, é principalmente da minha netinha Lívia e de tantas netinhas que ainda não admitem que o coelhinho possa não existir. Feliz delas que vivem a inocência das tantas páscoas que vivi e que nunca mais esqueci.

Tenham todos uma Feliz Páscoa!

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