Foto: Agência Reuters |
Além de trabalhadores do ramo de transportes, também aderiram à paralisação, convocada para exigir modificações no sistema de cobrança do Imposto de Renda, os bancos, hospitais (funcionam somente os serviços de plantão) e servidores públicos. O chefe de gabinete, Aníbal Fernández, criticou a greve e afirmou que "se houvesse transporte 95% dos argentinos teriam ido trabalhar".
— Esta é uma greve política — declarou o ministro.
Movimentos de esquerda aproveitaram a greve para bloquear as principais vias de acesso a Buenos Aires e avenidas no interior do país, dificultando a circulação de trabalhadores que tentam chegar a seus lugares de trabalho de carro. Os sindicatos também estão protestando pela inflação, que no ano passado chegou a quase 40% e é a segunda taxa mais alta do continente, superada apenas pela Venezuela.
A presidente Cristina Kirchner deverá participar de um ato político na província de Buenos Aires, onde espera-se que faça alguma declaração sobre a quarta greve nacional que enfrenta desde que chegou ao poder, em dezembro de 2007.
Em Buenos Aires, muitas ruas estão desertas. Pouquíssimos táxis estão circulando e muitos comerciantes optaram por fechar suas portas.
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