O dólar opera em forte alta nesta sexta-feira, 13, com
piora no cenário político, noticiário sobre Petrobrás e protestos marcados por
todo o País até domingo, 15. Por volta das 13h50, a divisa subia 3,33%,
negociada a R$ 3,259. Na máxima, chegou a ser cotada em R$ 3,279, em alta de
3,71%. Trata-se do maior patamar desde abril de 2003. Logo na abertura da
sessão, a moeda já registrava alta de 1,84%, cotada a R$ 3,212.
No acumulado dos primeiros meses do ano, a moeda
americana subiu mais de 22%. Em 12 meses, o aumento foi de mais de 37%.
Há temor de confronto entre manifestantes nos atos das
centrais sindicais, organizados pela CUT e MST, a partir das 15 horas, contra a
"ruptura democrática" e o impeachment da presidente Dilma, e pela
garantia dos direitos trabalhistas.
Também pesa a informação de que houve um duelo muito duro
entre o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), na quarta-feira à noite, com o primeiro insistindo na
manutenção do veto à prorrogação até 2042 dos subsídios sobre a energia
elétrica para grandes empresas do Nordeste, e ameaçando até pedir demissão caso fosse derrotado.
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